Cigarro: substâncias tóxicas afetam diretamente diversos órgãos do corpo, aumentando significativamente o risco de doenças cardiovasculares, respiratórias, cânceres e uma série de outras condições debilitantes -  (crédito:  Martin Büdenbender/Pixabay)

Cigarro: substâncias tóxicas afetam diretamente diversos órgãos do corpo, aumentando significativamente o risco de doenças cardiovasculares, respiratórias, cânceres e uma série de outras condições debilitantes

crédito: Martin Büdenbender/Pixabay

O cigarro tem sido uma fonte inesgotável de preocupação para profissionais da saúde em todo o mundo. Os malefícios associados ao hábito de fumar são muitos, afetando não apenas os fumantes, mas também aqueles que estão expostos à fumaça passiva. De acordo com dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é responsável, indiretamente, por 1 milhão de mortes por ano. Isso porque o cigarro contém mais de 7 mil substâncias químicas, das quais pelo menos 250 são conhecidas por serem prejudiciais à saúde, e mais de 50 estão associadas ao desenvolvimento de câncer.

Essas substâncias tóxicas afetam diretamente diversos órgãos do corpo, aumentando significativamente o risco de doenças cardiovasculares, respiratórias, cânceres e uma série de outras condições debilitantes.

"O cigarro é uma das principais causas evitáveis de morte em todo o mundo. Seu impacto devastador sobre a saúde é inegável: são milhões de mortes diretas ou indiretas, causadas pela inalação da fumaça, que aumenta os riscos de desenvolvimento de problemas respiratórios, doenças cardíacas, cerebrovasculares, metabólicas e câncer. Isso sem falar no impacto financeiro e social. Lembrando que o fumo passivo pode matar”, afirma a assessora médica da linha respiratória da FQM, Juliana Potengy.

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Em um planeta com cerca de 8 bilhões de pessoas, cerca de 1.36 bilhão fuma. O número pode parecer alto, mas a boa notícia é que a porcentagem dos fumantes vem caindo de forma acelerada nos últimos anos. Quinze anos atrás, 23% da população mundial era de fumantes; hoje, o índice está nos 17%. No Brasil, esses dados estão em queda. Pesquisas do Ministério da Saúde apontam que em 2006, 15.7% dos brasileiros com 18 anos ou mais fumavam. Eram 19.5% dos homens e 12.4% das mulheres. Em 2023, porém, a pesquisa indicou que 11.8% dos homens e 6.7% das mulheres fumavam, o que representa cerca de 9% da população.

Abandonar o hábito de fumar não é fácil

No entanto, para muitos fumantes, abandonar o hábito de fumar não é uma tarefa fácil. Além do estigma que envolve a questão, é preciso considerar os desafios causados pela abstinência, que é o nome do conjunto de sintomas que se instalam quando o dependente interrompe o consumo da substância causadora da dependência. No caso do cigarro, os sintomas mais conhecidos são irritabilidade, ansiedade, depressão, insônia, dificuldade de concentração, aumento do apetite e intensa vontade de fumar. E eles podem persistir por semanas ou até meses após a interrupção do tabagismo, tornando o processo desafiador.

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Diante desses desafios, é fundamental oferecer apoio e recursos adequados aos indivíduos que desejam parar de fumar. Terapias comportamentais, medicamentos e apoio psicológico são algumas ferramentas podem aumentar as chances de sucesso na luta contra o tabagismo. 

Uma das opções no mercado brasileiro é o fumasil um medicamento em comprimidos orodispersíveis, que dissolvem rápido na boca, é um tratamento econômico, e com duração de até 90 dias. Ele não utiliza a reposição de nicotina no tratamento do vício, ajudando de forma natural a reduzir o desejo intenso de fumar.

Dessa forma, é uma opção saudável, que controla os sintomas de abstinência, atuando em todo o corpo e na mente. Ele também oferece aos usuários um aplicativo gratuito, que auxilia no tratamento, pois envia lembretes para você não deixar de tomar os comprimidos na hora certa e ainda permite compartilhar conquistas e progressos na sua jornada em busca de uma vida livre do cigarro.