O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja da Silva, escolheram a base da Marinha na Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro, para passar a virada de ano e está nos planos no casal assistir à queima de fogos em Copacabana a partir de de um barco, segundo fontes da Presidência.

A distância por terra entre aa Restinga da Marambaia e a praia carioca é de aproximadamente 80 quilômetros. Já a distância marítima é de aproximadamente 25 milhas náuticas, o que equivale a 46 quilômetros. Os dois deverão assistir aos fogos a partir de uma embarcação da própria Marinha, com todos os cuidados de segurança que a situação envolve, como a delimitação de um perímetro de isolamento ao redor para evitar a aproximação de barcos não autorizados.

Por enquanto, não há informações se Lula e Janja terão acompanhantes na virada. Em princípio, será um compromisso privado do casal, que desembarcou no Rio de Janeiro na última sexta-feira, 26, para o recesso de fim de ano.

É a segunda vez que os dois passam a virada nona base. A primeira foi em 2023, primeiro ano do atual mandato. De 2024 para 2025, Lula e Janja permaneceram em Brasília durante as festas de fim de ano. Na época, o presidente se recuperava de uma cirurgia na cabeça devido a uma queda que sofreu no Palácio da Alvorada.

Nos mandatos anteriores, quando era casado com Marisa Letícia, que morreu em 2017, Lula costumava passar as férias e a virada de ano em outra base da Marinha, a de Aratu, na Bahia.

A reserva
A Restinga de Marambaia é uma faixa litorânea entre os municípios de Rio de Janeiro, Mangaratiba e Itaguaí. A área de acesso restrito abriga um centro de treinamento da Marinha do Brasil e é comumente usada como opção de descanso para autoridades. Trata-se também de uma área de preservação ambiental com 42 quilômetros de praia. Visitas à base só são possíveis com autorização prévia da Marinha.

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Apesar de ser um santuário ecológico raro no litoral fluminense, a Restinga da Marambaia guarda histórias macabras da ditadura militar, quando era tratada por militares do regime como “ponta da praia”, um local de execução de presos políticos.

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