O Tesouro Nacional anunciou nesta quinta-feira, 18, que concluiu a avaliação das condições do empréstimo de R$ 12 bilhões que os Correios contratarão de um pool de bancos — Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander. A operação de crédito faz parte do plano de reestruturação da empresa, que passa por grave crise financeira. 

Os juros estipulados serão serão de 115% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), dentro do teto de 120% estipulado pelo Tesouro Nacional para conceder a garantia soberana. Uma primeira proposta, feita por outro grupo de bancos, previa uma taxa  de 136% do CDI.

Banco do Brasil, Caixa e Bradesco vão emprestar R$ 3 bilhões, cada, enquanto Itaú e Santander, R$ 1,5 bilhão, cada. Em nota, a secretaria informou que a operação respeitou o limite de taxa de juros estipulado para operações com aval da União e atendeu aos requisitos para a análise da capacidade de pagamento de empresas estatais com plano de reequilíbrio aprovado pelas instâncias competentes.

A partir de agora, as minutas contratuais serão negociadas entre os Correios e os bancos, sob a supervisão da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e do Tesouro.

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“Em relação à proposta de operação anteriormente cogitada pela companhia, que previa a alternativa agora aprovada, dentro dos limites de juros definidos pelo Tesouro Nacional, representa uma diferença substancial nos encargos financeiros, implicando em redução de quase R$ 5 bilhões no custo com juros para os Correios em comparação à proposta originalmente considerada”, informou o Tesouro.

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