No entorno de Tarcísio de Freitas, à parte políticos do Centrão, não faltou quem tenha ficado aliviado e satisfeito com o anúncio de Flávio Bolsonaro de que foi escolhido por Jair Bolsonaro como candidato à Presidência em 2026.
Uma parte dos aliados do governador de São Paulo, afinal, sempre viu como melhor opção que ele disputasse a reeleição e postergasse os planos presidenciais para 2030, quando ainda terá 55 anos.
Nessa análise do copo meio cheio, esses interlocutores de Tarcísio enumeram fatores, a começar por ele ser favorito para mais quatro anos no governo do estado mais rico e populoso do país.
A partir dessa condição vêm outros pontos, como a chance de se tornar independente politicamente de Bolsonaro nos próximos quatro anos e consolidar marcas de gestão em oito anos no Palácio dos Bandeirantes.
Entre os motivos para esperar mais quatro anos por uma candidatura presidencial também estão vantagens práticas de ordem política, observam esses interlocutores de Tarcísio de Freitas: não enfrentar Lula como incumbente, um páreo duro, e não encarar um cenário de desgaste amplo da direita como o atual — em que Bolsonaro foi condenado por tentar dar um golpe e está preso.