Gleisi Hoffmann, presidente do PT, disse que ministro Padilha já serviu o Brasil "inúmeros vezes" com sua competência  -  (crédito: CÂMARA DOS DEPUTADOS/REPRODUÇÃO)

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, disse que ministro Padilha já serviu o Brasil "inúmeros vezes" com sua competência

crédito: CÂMARA DOS DEPUTADOS/REPRODUÇÃO

A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), defendeu o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após ele ser alvo de ofensas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Na última quinta-feira (11/4), Lira disse que Padilha é "incompetente" e o acusou de plantar "notícias falsas" sobre os trabalhos do Congresso Nacional. 


Em suas redes sociais, Gleisi disse que a competência e capacidade de Padilha "já serviu ao Brasil em inúmeras oportunidades". "Pela competência e capacidade, o ministro Padilha já serviu ao Brasil em inúmeras oportunidades, sempre dedicado a missão confiada. Solidariedade companheiro. Estamos juntos!", escreveu Gleisi no X, antigo Twitter, na manhã desta sexta-feira (12/4).

 

 

Entenda o atrito

 Na quinta-feira (11/4), Arthur Lira disse que o ministro Padilha é um "desafeto pessoal". Os ataques do presidente da Câmara ocorreram após ele ser questionado por jornalistas sobre o resultado da votação sobre a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, acusado de ser um mandantes de mandar matar a vereadora carioca Marielle Franco, em 2018.

 

Lira afirmou que as informações que circularam de que ele trabalhava pela soltura de Brazão foram fomentadas por Padilha. "Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, um incompetente", disparou. "Não existe partidarização. Eu deixei bem claro que ontem (quarta-feira) a votação foi de cunho individual, cada deputado responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver", disse Lira.

 

 

Na noite de quinta-feira, Padilha publicou um vídeo nas redes sociais em que é elogiado pelo presidente Lula. Em cerimônia no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo disse que Padilha tem o cargo "mais espinhoso" no governo e que continuaria como ministro pela "competência". O ministro das Relações Institucionais destacou se sentir honrado com as afirmações de Lula.

 

"Agradecemos e estendemos esse reconhecimento de competência ao conjunto dos ministros e aos líderes, vice-líderes e ao conjunto do Congresso, sem os quais não teríamos alcançado os resultados elogiados pelo presidente Lula, com a aprovação da agenda legislativa prioritária para o governo e para o Brasil', afirmou Padilha.