Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira -  (crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira

crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Enviada especial

BRASÍLIA. “Há exatamente um ano, a democracia venceu e, assim, sempre será”. Foi o que disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, um dos representantes mineiros no ato que marcou um ano dos ataques aos Três Poderes. Chamado de “Democracia Inabalada”, a cerimônia aconteceu na tarde desta segunda-feira (8/1).

De acordo com Silveira, o dia 8 de janeiro será sempre lembrado para que “possamos reafirmar de forma altiva, firme e vigorosa nossos valores mais caros conquistados, que são liberdade e democracia”.

“Como mineiro, aprendi desde cedo o valor da liberdade. Afinal, levamos em nossas almas e em nossa bandeira este valor. Nossa história de luta pela liberdade e pela democracia nos orgulha muito, desde a Inconfidência Mineira, que já plantava o anseio de independência do país. Minas Gerais é chamada de berço da democracia pela conhecida coragem de nossa gente e de tão fidedigna síntese da nação. Grandes mineiros se destacaram e emprestaram sua força, sua resistência e seu trabalho para a pacificação, a estabilidade e o desenvolvimento do Brasil. E é este sentimento que carrego no peito hoje”, confirmou.

Para o ministro de Lula, que chegou no comboio de presidente e precisou deixar a cerimônia mais cedo, a democracia é inabalável, como o tema do marco. “É preciso que todos nós, que formamos uma sociedade livre, busquemos ainda mais justiça, solidariedade e paz. Só nossa União, a tolerância com diferenças próprias de uma sociedade plural e o exercício da empatia serão capazes de construir uma vida melhor pra todos”, seguiu.

Questionado sobre os 58 mineiros presos durante os atos que ainda utilizam tornozeleira eletrônica, Silveira disse que espera que a Justiça seja feita de forma “exemplar” e “que todos aqueles que atentaram contra a democracia e praticaram atos de vandalismo sejam punidos no rigor da lei.”