Campanha feita por Câmara para promoção do livro  -  (crédito: Flávio Kauffmann)

Campanha feita por Câmara para promoção do livro

crédito: Flávio Kauffmann

“Dar livro é, além de uma gentileza, um elogio”, disse o filósofo Estoico, um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano. Apesar de a citação ter sido feita há séculos atrás, o sentimento ao receber livros de presente persiste ao tempo e gerações. É com isso em mente e em clima de final de ano que a Câmara Mineira do Livro (CLM) retomou o projeto “Natal com livros” (#NatalComLivros, que busca incentivar o livro como opção de presente.

“É uma campanha para que as pessoas façam a opção pelo livro como presente de Natal. Que nas suas compras de fim de ano, em vez de só brinquedos, roupas e utensílios, lembrem-se do valor do livro como instigador da imaginação e do crescimento pessoal”, conta a diretora de Projetos da CML, Leida Reis.

Em 2018, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) criou a campanha “Dê Livros de Presente” (#DeLivrodePresente). Várias livrarias e editoras aderiram ao projeto. O resultado foi percebido em um aumento das vendas.

Como inspiração, a CLM volta com a temática, se unindo às livrarias, editoras, distribuidoras, escritoras e escritores, além de ilustradores, numa corrente para que o livro seja considerado a melhor opção de presente de Natal.

O projeto 

Na campanha de 2023, a Câmara Mineira do Livro desenvolveu uma arte exclusiva, feita pelo artista Flávio Kauffmann, que está sendo divulgada nas mídias digitais e um marca páginas personalizado com a temática.

José Henrique Guimarães, administrador e dono da Livraria Outlet do Livro, participa da campanha #NatalComLivros pela primeira e percebe que as vendas já se ampliaram, em comparação com os outros anos. “A promoção teve uma resposta positiva e dezembro está indo muito bem em geral, especialmente devido à feira do livro que estamos promovendo”, conta.

Outras livrarias de rua também abraçaram o projeto. “As entregas do e-commerce estão atrasadas devido ao acúmulo de pedidos da Black Friday, o que tem deixado os clientes receosos em fazer compras online para o Natal e não receberem seus pedidos a tempo. Esse cenário favorece a loja física”, complementou Guimarães.