Capas dos livros do selo Amarcord, da editora Record -  (crédito: Record/Divulgação)

Capas dos livros do selo Amarcord, da editora Record

crédito: Record/Divulgação

Tem estreia marcada para a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deste ano. O Grupo Editorial Record lança, no evento, o selo Amarcord, que será dedicado ao que a editora vem chamando de ‘‘narrativas incomuns’’. O nome da nova iniciativa, que abrigará gêneros como romances literários, ensaios históricos e graphic novels é uma homenagem ao diretor italiano Federico Fellini (1920-1993), famoso justamente por misturar sonhos, fantasia, desejos e pulsões em seus filmes.


A primeira leva conta com três livros que mostram bem a abordagem diversa do novo selo: ‘‘Mau hábito’’ (288 págs., R$ 64,90), da espanhola Alana Portero, foi o romance do ano no seu país de origem. Mulher trans, ela alia o universo kitsch de Almodóvar a um relato cru e poético. ‘‘Três tigres tortas’’ (96 págs., R$ 49,90) conta com cinco contos e é a estreia na prosa literária de tatiana nascimento (assim mesmo, em minúsculas), finalista do prêmio Jabuti de poesia de 2022. Completa o trio uma nova tradução do clássico ‘‘Drácula’’ (224 págs., R$ 94,90), de Bram Stoker, com nova tradução, por Lúcio Cardoso, ilustrada e com capa dura.