Michele foi morta a tiros no Distrito Federal -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)

Michele foi morta a tiros no Distrito Federal

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O caso da jovem morta a tiros em Planaltina, no Distrito Federal, teve uma reviravolta. O Correio Braziliense apurou que o assassinato de Michele Carvalho Magalhães, 30 anos, não é tratado como feminicídio e tem relação com um processo de tentativa de homicídio que a vítima respondia em liberdade desde 2022.

Michele foi encontrada morta com marcas de tiros em um carro, na madrugada de terça-feira (26/12), no Setor Estância Mestre d'Armas 05. Ao longo das investigações, surgiram várias hipóteses que poderiam estar por trás da morte da garota. Uma delas, a de que o autor é o ex-namorado, preso na Papuda e liberado no saidão de Natal. No entanto, o Correio Braziliense apurou que o detento cumpre pena no regime fechado desde 2020 e não recebeu o benefício da Justiça.

Em abril de 2022, Michele foi presa pela Polícia Civil depois de tentar matar uma jovem a tiros, o que teria motivado o assassinato dela na terça-feira. Conforme consta no processo judicial, Michele tem uma desavença com a vítima porque a garota atingiu com uma facada em uma das mãos, e quebrou o vidro e a lanterna traseira do carro dela.

No dia do crime, em abril, Michele estava acompanhada de uma adolescente e teria tentado imputar os fatos à menor, a fim de que ela assumisse a autoria, segundo consta no TJDFT. Pela tentativa de homicídio e pela corrupção de menores, Michele cumpria a pena em liberdade, mas acabou morta na terça-feira. As investigações seguem em curso pela 16º DP.