Os cuidados em relação aos riscos causados por agentes químicos nos ambientes industriais receberam atualizações no ambiente de Segurança e Saúde do Trabalho, conforme a Norma Regulamentadora No. 15 (NR-15). De acordo com as regras, hidrocarbonetos e compostos de carbono estão presentes em atividades que vão de oficinas mecânicas a indústrias petroquímicas e são apontados com potencial para gerar insalubridade quando há exposição habitual por contato ou inalação.
Segundo a NR-15, que dispõe sobre atividades e operações insalubres, essa exposição configura condição que pode demandar o pagamento de adicional de insalubridade e exige ações de prevenção e controle por parte das empresas.
Conforme o engenheiro de Segurança e Saúde do Trabalho, Rogério Balbinot, uma das principais ferramentas que podem apoiar empregadores e empregados no cumprimento às exigências da NR-15, garantindo ambientes mais seguros, é a tecnologia.
O profissional explica que sistemas especializados em gestão de Segurança e Saúde do Trabalho (SST), principalmente aqueles que integram legislações da área de forma nativa, podem agregar funcionalidades essenciais para a conformidade com a NR-15 e demais normas regulamentadoras.
Balbinot, que também é diretor da RSData, destaca que o objetivo desta tecnologia é transformar a complexidade normativa em uma gestão clara e organizada para as empresas, com o intuito de facilitar o entendimento, cumprimento e conferência dos parâmetros exigidos.
“Um sistema especializado de gestão de SST auxilia as empresas não só a documentarem e monitorarem os agentes de risco previstos na NR-15, como hidrocarbonetos e solventes, mas também a estruturarem todos os laudos, programas e controles necessários para demonstrar conformidade e proteger seus colaboradores”, destaca o engenheiro.
Especializada em gestão de SST, a RSData fornece tecnologia nesta linha. Entre outras funcionalidades, o sistema conta com biblioteca normativa atualizada automaticamente, geração de laudos de insalubridade e periculosidade, além de gestão de documentos, históricos e indicadores de risco, com foco em ajudar as empresas na redução de erros e no atendimento aos prazos e obrigações legais — como emissão de PPP, controle de EPIs e envio de eventos ao eSocial.
“Na prática, isso significa que empresas que lidam com substâncias classificadas como insalubres pela NR-15 podem mapear os riscos, gerar evidências e relatórios consistentes e, com isso, demonstrar conformidade perante auditores e autoridades trabalhistas”, completa Balbinot. “Trata-se de não apenas fazer medições e laudos técnicos, mas sim ter um monitoramento contínuo das condições de trabalho e o registro organizado de ações corretivas e preventivas, tornando todo o processo mais transparente e menos sujeito a falhas”, finaliza ele.
