No último ano, o WhatsApp vem reforçando o controle sobre o uso corporativo da plataforma, aplicando sanções a contas que utilizam práticas consideradas incompatíveis com suas políticas oficiais. Essas ações incluem bloqueios temporários e limitações operacionais descritas na documentação de enforcement da plataforma.
De acordo com a WhatsApp Business Messaging Policy e com o FAQ oficial sobre uso não autorizado de automação, práticas como disparos repetitivos, uso inadequado de listas de transmissão e integrações não reconhecidas podem levar a restrições ou suspensão das contas.
Segundo o CEO da Native, Sandro Wegner, o problema não é pontual, pois trata-se de um processo de reformulação das regras de mensageria, que afeta empresas que dependem do WhatsApp para atendimento, suporte e relacionamento com clientes.
“O WhatsApp vive uma fase de transição, e práticas antes toleradas já não são compatíveis com o ambiente atual. As empresas acabam enfrentando bloqueios não por má intenção, mas por utilizarem padrões que o sistema passou a avaliar como arriscados”, afirma.
De acordo com o executivo, essa mudança exige adaptação constante das empresas, com foco no aprimoramento da gestão do atendimento. “As regras se tornaram mais rigorosas e a plataforma está monitorando sinais de uso irregular com mais precisão. Isso faz com que a gestão do canal precise ser mais cuidadosa, com processos formais e maior atenção ao histórico de qualidade”, explica Wegner.
Nesse sentido, entende Wegner, plataformas que operam dentro das diretrizes oficiais, como soluções de mensageria certificadas, são alternativas alinhadas às normas da plataforma.
“A previsibilidade do WhatsApp depende do comportamento das contas. Quando há alinhamento entre expectativa da plataforma, padrões de envio e boas práticas de comunicação, o risco de bloqueio diminui significativamente”, pondera, para, na sequência, concluir: “O endurecimento das políticas deve continuar, acompanhando o crescimento da comunicação digital. A expectativa é que o WhatsApp continue avançando para um modelo mais regulado”.
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