O ex-oficial do Pentágono Luiz Elizondo que chefiava o Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) dos Estados Unidos veio a público explicar as razões do por que o Brasil preferiu silenciar as investigações sobre os casos de objetos voadores não identificados, que foram vistos em colares no Pará, lado do norte do país. A Operação Prato, conduzida pela Força Aérea Brasileira na década de 1970, inquiriu esses casos no arquipélago do Marajó, na ilha de Colares.
Após o fenômeno da Área 51, uma base militar localizada em Nevada nos Estados Unidos e que virou espaço de curiosidade graças às histórias de tecnologia alienígena e acobertamentos governamentais, em um contexto de Guerra Fria era possível crer que esses objetos fossem uma tecnologia não conhecida dos norte-americanos ou um ataque comunista iniciado pelos soviéticos. O Brasil, por sua vez, quis ser cuidadoso justamente pela relação que mantém com outros países e o envolvimento dessas potências na época, poderia prejudicar a aparência que o país mantinha.
O assunto passou a repercutir de maneira significativa em decorrência de recentes aparições capturadas pela NASA. Luiz, discorre em seu livro “Iminente - Os bastidores de uma caçada do Pentágono a Ovnis”, todos os pormenores da operação que aconteceram entre 1977 e 1978 que tinham como objetivo, investigar luzes voadoras misteriosas, aparições de Ovnis e ataques de raios à população local.
O caso que ficou conhecido como chupa-chupa, foi encerrado pelas forças armadas sem grandes explicações, porém na época muitas vítimas relataram efeitos biológicos por contato com os Ovnis e tentativas de comunicação em 7° grau com os extraterrestres. É evidente que a geração mais nova, não resiste tanto a certos assuntos e por isso é muito mais fácil a abertura de discussões não só sobre a existência dessa vida inteligente, como também o avanço tecnológico impõe auxílio para pesquisas aprofundadas, para destacar a veracidade dos casos.
Hoje, países como a própria Rússia, os Estados Unidos e a China, estão se manifestando e confirmando os estudos registrados, o que trás uma certa facilidade para que o Brasil possa se sentir mais confortável e integrar a conversa. Ademais, o ex-oficial do pentágono, esteve por trás da série “Ovnis: Investigação Secreta”, do History Channel e toda a iniciativa fez com que o Congresso norte-americano estivesse ciente dos programas do Pentágono e separa se uma parte do orçamento do Departamento de Defesa do país para isso.
“É inevitável que se tenha medo do desconhecido e de coisas que não são comumente socializadas, porém devemos concluir de que não estamos sozinhos e de que não somos a única parcela de vida inteligente em todo o Cosmos. O universo é gigante e graças a veracidade, confirmada pela tecnologia das coisas e estudos aprofundados, sobre a física e o movimento desses objetos, podemos ingressar para um futuro mais esclarecido e com menos supertições”, disse o pesquisador e ufólogo, Urandir Fernandes.
