A Autoridade Palestina condenou, nesta terça-feira (23), a aprovação por Israel de 19 assentamentos na Cisjordânia ocupada, afirmando que isso fortalece o controle israelense sobre os territórios palestinos.
O governo israelense anunciou no domingo que havia dado sinal verde para os assentamentos, e o ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, declarou que a medida visa impedir a criação de um Estado palestino.
O Ministério das Relações Exteriores palestino, com sede em Ramallah, condenou a autorização como "uma medida perigosa destinada a fortalecer o controle colonial sobre todo o território palestino" e afirmou que se trata de uma continuação das "políticas de apartheid, assentamentos e anexação que minam os direitos inalienáveis do povo palestino".
"A decisão fornece cobertura política para acelerar a pilhagem de terras palestinas, expandir a infraestrutura dos assentamentos e intensificar o terrorismo dos colonos contra membros do nosso povo e suas propriedades", disse o ministério em um comunicado.
Com essa medida, o número total de assentamentos autorizados por Israel nos últimos três anos chegou a 69, segundo o gabinete de Smotrich, político de extrema direita do partido Sionismo Religioso.
Além de Jerusalém Oriental, a parte de maioria árabe ocupada e anexada por Israel, mais de 500 mil israelenses vivem atualmente em assentamentos na Cisjordânia, juntamente com três milhões de palestinos.
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