O Spotify anunciou, nesta segunda-feira (22), que desativou as contas de um grupo de hackers ativistas que alegavam ter "copiado" milhões de arquivos de música e metadados do serviço de streaming.
O grupo Anna's Archives afirmou em uma publicação de blog que copiou 86 milhões de músicas do Spotify e os metadados de 256 milhões de músicas — um processo conhecido como "scraping" — para criar um "arquivo de conservação" aberto para músicas.
O Anna's Archives alegou que os 86 milhões de arquivos de música representavam mais de 99,6% das reproduções do Spotify, enquanto as cópias de metadados representavam 99,9% de todas as músicas da plataforma.
A violação, que não afeta os usuários do Spotify, significa que, em teoria, qualquer pessoa poderia usar as informações para criar seu próprio arquivo de música gratuito, embora na prática seriam rapidamente processadas pelos detentores dos direitos autorais.
"O Spotify identificou e desativou as contas de usuários maliciosos envolvidos no scraping ilegal", disse a empresa em um comunicado enviado à AFP.
"Implementamos novas medidas de segurança para combater esses tipos de ataques de violação de direitos autorais e estamos monitorando ativamente qualquer atividade suspeita", afirmou a empresa.
"Desde o primeiro dia, apoiamos a comunidade artística na luta contra a pirataria e estamos trabalhando ativamente com nossos parceiros do setor para proteger os criadores e defender seus direitos", acrescentou o Spotify.
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