A guerrilha colombiana ELN libertou cinco soldados sequestrados há uma semana em uma região de conflito na fronteira com a Venezuela, informou nesta segunda-feira (17) a entidade estatal de proteção dos direitos humanos.

Os militares tinham sido raptados em Arauca (nordeste), um departamento dominado pelos rebeldes do Exército de Libertação Nacional (ELN), e estavam em poder da guerrilha desde 9 de setembro.

A Defensoria do Povo indicou através da rede social X que os recebeu ao lado de uma comissão humanitária "em boas condições de saúde".

O ELN, a guerrilha mais longeva das Américas, se financia através de diversos negócios em Arauca, como o tráfico de cocaína, o garimpo ilegal, o roubo de petróleo e os sequestros com fins de extorsão.

O presidente colombiano Gustavo Petro tentou negociar o seu desarmamento, mas os diálogos cessaram depois que os rebeldes massacraram mais de 100 pessoas, entre guerrilheiros rivais e civis, no início do ano na região de Catatumbo, que também faz divisa com a Venezuela.

das/cr/rpr

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