O máximo tribunal da União Europeia decidiu nesta quinta-feira (16) que o impacto de um raio em um avião pode ser considerado uma "circunstância extraordinária", o que poderia isentar as companhias aéreas de pagar compensações por atrasos prolongados ou cancelamentos.

O caso foi encaminhado por um tribunal austríaco ao Tribunal de Justiça da União Europeia, após um passageiro solicitar uma indenização à Austrian Airlines.

O viajante chegou com mais de sete horas de atraso à Áustria vindo da Romênia, depois que o avião em que deveria viajar foi atingido por um raio e teve que ser substituído.

"O impacto de um raio constitui uma circunstância extraordinária que pode liberar a companhia aérea da obrigação de pagar compensação (...) quando resulta em inspeções de segurança obrigatórias", afirmou o tribunal em um comunicado.

No entanto, indicou que cabe ao tribunal austríaco avaliar se a companhia aérea adotou "todas as medidas razoáveis" para evitar tal circunstância.

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