O primeiro-ministro de Fiji, Sitiveni Rabuka, inaugurou nesta quarta-feira (17) a embaixada de seu país em Jerusalém, unindo-se ao grupo de Estados com sede diplomática na disputada cidade, reivindicada como capital por Israel e pelos palestinos. 

"Gostaria de reconhecer o vínculo especial, a amizade e relação duradoura entre Fiji e o Estado de Israel", disse Rabuka após a inauguração, em uma cerimônia no Ministério das Relações Exteriores de Israel com a presença do chanceler Gideon Saar. 

Saar deu boas-vindas à missão de Fiji e elogiou uma "decisão ousada, moral e histórica". 

Com sua nova embaixada, Fiji, nação insular no oceano Pacífico, une-se ao seleto grupo de países com embaixadas em Jerusalém, como Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Kosovo, Paraguai e Papua-Nova Guiné. A Argentina prometeu fazê-lo em 2026. 

A maioria dos países tem suas sedes diplomáticas em Tel Aviv devido à disputa internacional por Jerusalém, um dos temas mais delicados do conflito israelense-palestino. 

Israel considera Jerusalém como sua capital eterna e indivisível, e a Autoridade Palestina reivindica o mesmo sobre Jerusalém Oriental, onde fica a Cidade Velha, que abriga o local mais sagrado do judaísmo, o Muro das Lamentações, e a mesquita de Al-Aqsa. 

Israel ocupa Jerusalém Oriental desde 1967 e a anexou em uma medida não reconhecida pela comunidade internacional.

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