O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, referiu-se a seu aliado Charlie Kirk, assassinado nesta quarta-feira (10), como um "mártir da verdade", e atacou a "esquerda radical" ao sugerir que sua retórica contribuiu para a morte do ativista conservador.

"Durante anos, os da esquerda radical têm comparado americanos maravilhosos como Charlie com nazistas e os piores assassinos em massa e criminosos do mundo", disse Trump em um vídeo publicado em sua plataforma Truth Social.

"Esse tipo de retórica é diretamente responsável pelo terrorismo que estamos vendo em nosso país hoje, e deve parar agora", afirmou. Em seguida, o presidente americano prometeu reprimir os responsáveis.

"Este é um momento sombrio para a América", disse. "Minha administração encontrará cada um dos que contribuíram para esta atrocidade e para outras violências políticas, incluindo as organizações que os financiam e apoiam." 

Kirk -- que ajudou a aumentar o apoio a Trump entre os jovens eleitores -- morreu após ser atingido por um disparo nesta quarta-feira enquanto participava de um evento público na Utah Valley University, no oeste dos Estados Unidos. Seu assassino continua à solta.

Um vídeo do local mostra Kirk falando sob uma tenda diante de milhares de pessoas, quando se ouve o som de um único disparo. Na gravação, vê-se Kirk caindo de sua cadeira e escutam-se gritos de pânico entre o público.

Os investigadores disseram acreditar que o único tiro veio de um telhado do campus, disparado por alguém vestido de preto, no que pareceu ser um assassinato seletivo.

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