A China apresentará em um desfile em setembro uma série de novos equipamentos militares de fabricação nacional que refletem sua "grande capacidade" para "vencer uma guerra moderna", anunciaram fontes oficiais.

O evento, parte da celebração dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, contará com a presença do presidente Xi Jinping, que passará as tropas em revista na Praça Tiananmen (Paz Celestial), em Pequim, além de seu homólogo russo, Vladimir Putin, e outros líderes mundiais. 

No dia 3 de setembro, o Exército chinês exibirá os equipamentos mais recentes, "que refletem a evolução da guerra moderna", afirmou o general Wu Zeke, funcionário da Comissão Militar do Estado, em uma entrevista coletiva.

"Todas as armas e equipamentos que participarão do desfile foram selecionados entre os principais sistemas de combate de produção nacional atualmente em serviço, e uma parte significativa são equipamentos apresentados recentemente", acrescentou Wu.

O evento incluirá armas pesadas e sistemas de precisão hipersônicos, além de equipamentos não tripulados e 'antirrobôs' que serão exibidos ao público pela primeira vez.

O desfile, que deve durar 70 minutos, "mostrará plenamente a grande capacidade do nosso Exército para vencer uma guerra moderna", afirmou Wu. 

Também contará com tropas terrestres marchando em formação, esquadrões aéreos e outros equipamentos de combate de alta tecnologia.

A China tem o segundo maior orçamento militar do mundo, mas ainda está muito distante dos Estados Unidos, seu principal rival estratégico.

Em março, Pequim aumentou em 7,2% os gastos com defesa para 2025.

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