A polícia canadense prendeu três homens suspeitos de participar do assassinato do líder separatista sikh indiano Hardeep Singh Nijjar no ano passado, em Vancouver, noticiaram nesta sexta-feira (3) os meios de comunicação locais.

O assassinato, em junho passado, desencadeou uma crise diplomática entre a Índia e o Canadá, cujo primeiro-ministro, Justin Trudeau, acusou diretamente os serviços de inteligência indianos do crime.

A Índia, por sua vez, descreveu as acusações como "absurdas", e a crise levou a expulsões mútuas de diplomatas.

Citando documentos judiciais canadenses, a emissora pública CBC informou que os três homens presos enfrentam acusações de homicídio e conspiração.

Eles são suspeitos de terem desempenhado diferentes papéis – motorista, vigia e atirador – no dia do assassinato de Nijjar, no estacionamento de um templo Sikh na cidade de Vancouver (oeste do Canadá).

Nijjar, que veio para o Canadá em 1997 e se tornou cidadão canadense em 2015, defendia a criação de um estado Sikh, conhecido como Khalistan. O líder separatista era procurado pelas autoridades indianas por supostos atos de terrorismo e conspiração para cometer assassinatos.

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