A Ucrânia questiona as razões da relutância de seus aliados para ajudá-la mais do ponto de vista militar frente à Rússia, após o ataque aéreo iraniano contra Israel, bloqueado com sucesso graças à ajuda ocidental. 

Bombardeado diariamente por seu vizinho russo, a Ucrânia é cenário há dois anos do pior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, que matou dezenas de milhares de pessoas. 

À medida que se esgota a ajuda ocidental, por causa das divisões políticas no Congresso americano, entre outras razões, a situação na frente de batalha se degrada para a Ucrânia. 

Há meses, a Ucrânia insta aos seus sócios o fornecimento de mais armamento e sistemas de defesa antiaéreos. 

Nesse contexto, o apoio militar ocidental que ajudou Israel a interceptar quase todos os mísseis e drones gera o questionamento da Ucrânia. 

"O mundo viu o que é uma verdadeira defesa. Veja o que é possível. E o mundo inteiro viu que Israel não estava sozinho nessa defesa", disse o presidente Volodimir Zelensky na noite de domingo. 

"Não é a retórica que protege os céus", acrescentou. 

Por sua vez, o chefe da diplomacia ucraniana, Dmitro Kuleba, afirmou nesta segunda-feira (15) em coletiva de imprensa que "tudo o que pedimos aos nossos parceiros, embora não consigam fazer como fizeram com Israel, é nos dar o que precisamos e nós faremos o resto do trabalho. 

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