O Exército israelense afirmou nesta segunda-feira que luta contra membros do Hamas nos arredores de pelo menos dois hospitais na Faixa de Gaza, e que matou mais de 20 combatentes palestinos nas últimas 24 horas. 

Israel lançou operações em torno e dentro de vários hospitais de Gaza desde o início da guerra contra o Hamas, em outubro, e afirma que os combatentes  usam centros de saúde como bases, uma acusação que o movimento islamista palestino nega. 

O hospital Al Shifa, o maior de Gaza, localizado no norte, está sitiado por uma operação que entrou em seu oitavo dia nesta segunda-feira e que, segundo Israel, deixou 170 "terroristas" mortos e quase 500 detidos vinculados ao Hamas e à Jihad Islâmica. 

No sul de Gaza, em Khan Yunis, as tropas israelenses lançaram no domingo uma operação com veículos blindados no bairro de Al Amal, onde existem vários hospitais e um centro do Crescente Vermelho Palestino. 

"Mais de 20 terroristas foram eliminados na área de Al Amal durante o último dia, em combates e bombardeios", disse o Exército israelense, que afirmou ter descoberto armas no local, incluindo lançadores de foguetes.

O Exército também afirmou ter facilitado a evacuação da população e interrogado dezenas de suspeitos. 

Segundo o Crescente Vermelho Palestino, pessoas que podiam caminhar foram evacuadas, tanto pacientes como deslocados, que procuraram refúgio nas instalações. 

Mas a equipe médica, nove pacientes e dez familiares permaneceram no centro Al Amal, juntamente com uma família de deslocados com crianças com necessidades especiais.

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