A China observa uma brecha significativa entre Rússia e Ucrânia sobre a ideia de negociações de paz, afirmou nesta sexta-feira (22) o enviado Li Hui, após uma viagem aos dois países em guerra.

Pequim tenta atuar como mediados e um ator neutro na guerra, mas recebe críticas das potências ocidentais por não condenar a invasão russa e estreitar os laços com Moscou desde a invasão da Ucrânia.

Em um encontro com a imprensa e diplomatas em Pequim após uma viagem à Rússia, Ucrânia e países da União Europeia, Li constatou "divergências importantes" entre Kiev e Moscou a respeito de uma negociação para um acordo de paz.

Mas "no final, todos concordam que a guerra deve ser solucionada com negociações e não com as armas", disse.

Todas as partes "reconhecem o perigo de que a situação atual continue deteriorando e todos concordam com o pedido da China para acalmar a situação", afirmou.

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