O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) anunciou nesta sexta-feira a detenção de sete pessoas acusadas de manter vínculos com um grupo favorável à Ucrânia que executou incursões armadas no país nos últimos dias.

Os suspeitos teriam mantido contato com o Corpo de Voluntários Russos, classificado como "organização terrorista" por Moscou, com o objetivo de "perpetrar atividades violentas contra representantes das forças de ordem, militares e estrangeiros", indicou o FBS em comunicado. 

Os serviços russos indicaram que impediram a criação de um "grupo criminoso" na capital. 

Desde a semana passada, estes grupos reivindicaram incursões armadas nas regiões fronteiriças russas de Belgorod e Kursk. O Exército russo afirma que repeliu estes ataques. 

Suas operações aumentaram a pressão sobre as autoridades russas na região de fronteira com a Ucrânia, também sujeita a bombardeios em retaliação aos ataques russos em território ucraniano. 

Na terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao FSB uma "punição" aos combatentes russos pró-Ucrânia. 

Estes ataques tinham como objetivo perturbar as eleições presidenciais da semana passada, nas quais Putin, sem qualquer oposição real, garantiu um novo mandato de seis anos. 

Na quinta-feira, em uma conferência de imprensa em Kiev, o Corpo de Voluntários Russos e os outros dois grupos envolvidos prometeram continuar sua luta.

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