Os países da União Europeia alcançaram, nesta quarta-feira (21), um acordo sobre o 13° pacote de sanções à Rússia, em um conjunto de medidas que afetam empresas chinesas e um ministro norte-coreano, de acordo com fontes oficiais. 

No total, o novo pacote de sanções afeta cerca de 200 pessoas e entidades, em sua maioria da Rússia. 

Em uma mensagem na rede X, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, parabenizou o acordo entre os 27 países do bloco. 

"Devemos seguir enfraquecendo a máquina de guerra de [Vladimir] Putin", apontou. 

Von der Leyen afirmou que a UE também avança para "cortar ainda mais o acesso da Rússia a drones". 

Ela acrescentou que com esse novo pacote, a lista de sanções pela guerra da Rússia contra Ucrânia já inclui cerca de 2.000 pessoas. 

Esse acordo por um novo pacote de sanções ocorre a poucos dias do segundo aniversário do início da ofensiva russa contra o território ucraniano. 

O rascunho do acordo, ao qual a AFP teve acesso, incluía restrições ao comércio de empresas da UE com três empresas chinesas que abastecerem o Exército russo com armas. 

As três empresas chinesas são as primeiras do país asiático afetadas pelas sanções europeias à Rússia, e foram incluídas na lista por sua participação no abastecimento de tecnologia militar das forças russas.

O rascunho do acordo também sancionava empresas baseadas na Turquia e na Índia, por ajudar a Rússia a driblar as sanções definidas nos pacotes anteriores. 

O pacote também inclui na lista de afetados o ministro norte-coreano da Defesa, Kang Sun Nam, por fornecer mísseis balísticos à Rússia. 

Apesar das diversas sanções já adotadas pela UE, a economia da Rússia tem demonstrado resistência a até aumentou o ritmo de sua produção militar. 

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