O Tribunal Constitucional do Senegal invalidou, nesta quinta-feira (15), o adiamento da eleição presidencial de 25 de fevereiro para 15 de dezembro, que foi o estopim de uma das mais graves crises em décadas no país africano, informou a instituição.

A corte declarou inconstitucional a lei aprovada em 5 de fevereiro pela Assembleia Nacional, que adiava a eleição em dez meses e mantinha o presidente Macky Sall em seu cargo até a posse de seu sucessor, segundo um documento publicado nas redes sociais e confirmado por uma fonte na instituição.

O adiamento provocou manifestações que terminaram com a morte de três pessoas e a prisão de dezenas.

A decisão do Tribunal Constitucional foi divulgada no mesmo dia em que vários opositores foram libertados. Eles haviam sido detidos no contexto das tensões políticas dos últimos anos.

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