A bolsa de Nova York fechou esta quinta-feira (8) em leve alta, após um dia quase estagnado em que ainda assim registrou recordes, mas não conseguiu superar a barreira simbólica dos 5.000 pontos para o índice S&P 500, o mais representativo do mercado.

O industrial Dow Jones, que subiu 0,13% para 38.726,33 unidades, e o S&P 500, que avançou 0,06% para 4.997,91 pontos, fecharam em máximas, apesar desses ganhos mínimos.

O índice tecnológico Nasdaq cresceu 0,24% para 15.793,71 pontos.

Durante a sessão, o S&P 500 chegou a menos de um ponto dos 5.000, antes de ceder o pequeno terreno conquistado.

"Quando atingirmos a marca das 5.000 unidades, será um marco significativo. É apenas um número, mas é simbólico da força que temos visto nas ações, apesar de tudo o que está acontecendo no mundo", comentou Angelo Kourkafas, estrategista de investimentos da Edward Jones, à AFP.

O mercado assimilou muitos resultados corporativos, com a Disney e o fabricante de microprocessadores Arm Holding atraindo todo o interesse dos investidores.

A Disney subiu 11,49% para 110,53 dólares, uma alta de um ano para as ações do gigante do entretenimento. O grupo faturou US$ 23,55 bilhões (R$ 117,27 bilhões) no período de outubro a dezembro, o primeiro trimestre de seu exercício escalonado.

A principal fabricante britânica de semicondutores Arm, subsidiária do grupo japonês SoftBank, disparou 47,89% para 113,89 dólares, elevando sua avaliação de mercado muito acima dos US$ 100 bilhões (R$ 498 bilhões).

O fabricante de brinquedos Mattel (+0,32%) também teve uma valorização, registrando melhores resultados no quarto trimestre.  Mas a empresa espera uma receita estável em 2024 e lançou um novo plano econômico.

A linha Barbie, que representou um quarto de suas receitas no quarto trimestre de 2023, viu suas vendas crescerem 27% graças ao filme sobre a mítica boneca, o maior sucesso de bilheteria de 2023.

Quanto aos indicadores, as taxas dos títulos do Tesouro a dez anos subiram para 4,15%, em comparação com os 4,12% do dia anterior.

Por sua vez, os pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos caíram 9.000 para 218.000, demonstrando que o mercado de trabalho continua forte.

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