O Canadá impôs, nesta terça-feira (6), sanções contra 11 dirigentes e colaboradores do Hamas que, segundo Ottawa, estiveram por trás do ataque sem precedentes do movimento islamista palestino contra Israel em 7 de outubro.

Essas medidas, que consistem no congelamento de ativos e na proibição de entrada no Canadá, chegam duas semanas depois que Reino Unido e Estados Unidos anunciaram ações similares contra "financiadores" do Hamas.

As sanções canadenses afetam o líder do grupo islamista e suposto cérebro do atentado de 7 de outubro, Yahya Sinwar, além de seu chefe militar, Mohamed Deif, e um alto cargo da Jihad Islâmica Palestina, Akram al Ajouri.

Em um comunicado, Ottawa afirma que essas pessoas estão na mira por seu papel dentro do Hamas ou sua participação "no planejamento, financiamento e execução dos atentados terroristas de 7 de outubro contra Israel".

O Hamas figura na lista de organizações "terroristas" do governo canadense desde 2002.

O ataque a Israel por parte de comandos do Hamas que se infiltraram no sul do país a partir da Faixa de Gaza causou a morte de mais de 1.160 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Em resposta, Israel prometeu destruir o movimento palestino e lançou uma ofensiva que deixou 27.585 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde deste território palestino controlado pelo Hamas.

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