A polícia do Quênia anunciou a detenção do "principal suspeito" do incêndio que deixou seis mortos e 280 feridos na semana passada na capital Nairóbi.

A tragédia aconteceu na madrugada de sexta-feira, depois da explosão de um caminhão com cilindros de gás em Embakasi, no sudeste da capital de Quênia.

A Direção de Investigações Criminais (DIC) informou em um comunicado que os seus agentes prenderam o "principal suspeito", que havia alugado o depósito em que aconteceu a explosão.

"Para garantir que a justiça seja feita, as equipes do DIC que investigam o lamentável incidente prenderam o principal suspeito, Derrick Kimathi, ao lado de três funcionários da NEMA que foram considerados culpados", acrescenta a nota.

Funcionários da Agência Nacional de Gestão Ambiental (NEMA) foram acusados de aprovar de maneira indevida a carga e o armazenamento de tanques de gás em uma área densamente povoada.

"Outros cinco suspeitos continuam foragidos e são procurados pela DIC para que respondam por seus crimes", afirma o comunicado. 

O presidente William Ruto declarou no fim de semana que as licenças de operação foram emitidas de maneira equivocada por "incompetência e corrupção". Ele disse que os responsáveis deveriam ser demitidos e "acusados pelos crimes que cometeram".

O incêndio provocou grande destruição em uma área residencial e industrial.

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