Pelo menos duas pessoas morreram em bombardeios russos noturnos contra infraestruturas militares e de energia na Ucrânia e as autoridades relataram um terceiro óbito no "front". 

O Exército russo anunciou, por sua vez, que a defesa antiaérea derrubou 21 drones ucranianos sobre seu território e a península anexada da Crimeia.

Kiev informou que as tropas russas lançaram dois mísseis e executaram 35 ataques com drones em todo país, e que 20 drones escaparam dos sistemas de defesa aérea.

"O inimigo enviou alguns drones de ataque ao longo de territórios da linha de frente para tentar atingir infraestruturas de combustível e energia elétrica, assim como instalações civis e militares perto do 'front' e da fronteira com a Rússia", afirmou a Força Aérea ucraniana em um comunicado.

O governo da Ucrânia fez um apelo aos aliados ocidentais para que fortaleçam a capacidade de defesa aérea do país e afirmou que a prioridade para este ano é assumir o controle de seu espaço aéreo.

Na região ucraniana de Donetsk, promotores informaram que um ataque com míssil russo S-300 matou uma pessoa e deixou um ferido.

O governador regional acrescentou, mais tarde, que outra mulher, de 47 anos, morreu na cidade de Avdiivka, situada na linha de frente do conflito. 

Na região sul de Kherson, o governador disse que um bombardeio russo matou um homem e feriu sua esposa. 

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, disse que apenas em janeiro a Rússia lançou cerca de 300 mísseis e em torno de 600 ataques de drones. 

"Devemos garantir o controle da Ucrânia sobre seus céus, o que também é fundamental para garantir a segurança no terreno, das posições da linha de frente até os hospitais e escolas na retaguarda", declarou. 

O chefe de Estado disse ainda que a Ucrânia está trabalhando com seus aliados para melhorar os sistemas de defesa antiaérea do país, invadido pela Rússia em fevereiro de 2022.

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