A França anunciou, nesta sexta-feira (12), que encomendou 42 aviões de combate Rafale para ampliar sua frota aérea, a primeira encomenda desde 2009 para adquirir esta aeronave de última geração, fabricada por empresas francesas. 

A encomenda representa um "investimento de mais de 5 bilhões de euros [cerca de 26,6 bilhões de reais, na cotação atual]", afirmou o ministro da Defesa, Sébastien Lecornu. 

Esse pedido, previsto há muito tempo, já estava incluído no orçamento de 2023. É a primeira grande encomenda a ser executada no âmbito da lei de programação militar votada no final do ano passado para o período 2024-2030, de 413 bilhões de euros (2,1 trilhões de reais na cotação atual). 

É também a primeira encomenda executada pelas autoridades desde 2009, com exceção de um contrato celebrado em 2021 para substituir 12 Rafales entregues à Grécia.

Com esta nova encomenda, o Exército vai adquirir 234 aeronaves deste tipo, fabricadas pela empresa Dassault Aviation. 

Os caças oferecerão "capacidades operacionais modernizadas" à força aérea francesa, enfatizou Lecornu. 

O ministro destacou na rede social X que a encomenda contribui "para mais de 7.000 empregos em mais de 400 empresas na França".

As primeiras entregas são esperadas para 2027. O CEO da Dassault, Eric Trappier, disse em comunicado que o Rafale era um exemplo de "soberania militar-industrial" que fez da França uma "exceção na Europa". 

Os Rafale são aviões de combate polivalentes, capazes de realizar missões de defesa aérea, reconhecimento ou bombardeio. Eles também podem transportar ogivas nucleares francesas.

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