Os clubes da Premier League terão o prazo máximo de cinco anos para parcelar os pagamentos de transferências de jogadores, para se alinharem com o regulamento da Uefa, anunciou a organizadora do Campeonato Inglês nesta terça-feira (12).

A medida, aprovada na reunião mensal dos clubes ingleses, fecha uma lacuna que permitia os pagamentos de transferências por um período mais longo.

O Chelsea se reforçou com vários jogadores assinando contratos muito longos nos últimos meses, de até oito anos e meio para o argentino Enzo Fernández e o ucraniano Mykhailo Mudryk, contratados em janeiro.

Na contabilidade do clube, o pagamento de uma transferência se divide ao longo da duração do contrato do jogador: quanto mais longo, menor o gasto anual.

Assim, uma transferência de US$ 100 milhões (R$ 494 milhões na cotação atual) passa a representar US$ 20 milhões (R$ 98 milhões) por ano com o novo limite de cinco anos de duração. Se o contrato do jogador for de oito anos, representaria apenas US$ 12,5 milhões (R$ 61,8 milhões) anuais.

Em comunicado, a Premier League explica que a regra não terá caráter retroativo sobre os contratos já assinados.

Os clubes também aprovaram uma regra para permitir à Premier League bloquear a inscrição de jogadores por um clube que tenha uma dívida por transferências prévias com outro time das quatro principais divisões do futebol inglês, até que o débito seja quitado.

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