Combatente do Hamas leva reféns até a Cruz Vermelha durante período de pausa humanitária no confronto com Israel -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Combatente do Hamas leva reféns até a Cruz Vermelha durante período de pausa humanitária no confronto com Israel

crédito: Reprodução/Redes Sociais

A pausa humanitária no confronto entre Hamas e Israel, que já dura quase dois meses, chegou ao terceiro de quatro dias acordados. Neste domingo (26/11), foram entregues 17 reféns à Cruz Vermelha, somando, ao todo, 54 pessoas libertadas desde que começaram as pausas nos ataques.

A facção fundamentalista Hamas entregou 13 israelenses, 3 tailandeses e 1 russo neste domingo. Todos eles já deixaram a Faixa de Gaza e se encontram em território sob domínio de Israel. Alguns dos reféns tiveram o encontro com as forças da Cruz Vermelha registradas em vídeo pelo próprio grupo islâmico.

Do outro lado, Tel Aviv já informou ter libertado 78 pessoas que estavam presas em território israelenses. A maioria dos palestinos soltos respondia por crimes de menor gravidade ou, em alguns casos, não havia acusação formal.

A pauta humanitária, mediada pelo Catar, teve início na sexta-feira (24/11) e está prevista para ser encerrada na segunda-feira (27/11). A trégua pode se estender por até dez dias sob o pretexto da libertação diária de, ao menos, 10 reféns. Durante o período, o tráfego aéreo fica suspenso por oito horas diárias na porção norte da Faixa de Gaza e 24 horas na porção sul.

No sábado (25/11), a trégua chegou a ser temporariamente suspensa após impasse de fornecimento de ajuda humanitária aos habitantes da Faixa de Gaza. O problema foi contornado mediante ações diplomáticas dos governos do Catar e do Egito.

O conflito está em curso desde 7 de outubro, quando ataques terroristas do Hamas no sul de Israel deixaram cerca 1.200 pessoas mortas e 240 israelenses foram feitos reféns.

Em resposta, Israel bombardeia o território palestino desde então e mantém uma ofensiva terrestre no norte da Faixa de Gaza. Até o momento, as autoridades de saúde palestinas estimam que 14.800 pessoas morreram no confronto. Cerca de 40% delas eram crianças.