Thiago Henrique Medeiro Figueiredo (D), de 29 anos, e Diego Ferreira Amaral, de 27 anos, morreram durante perseguição policial. -  (crédito: redes sociais/divulgação)

Thiago Henrique Medeiro Figueiredo (D), de 29 anos, e Diego Ferreira Amaral, de 27 anos, morreram durante perseguição policial.

crédito: redes sociais/divulgação

Uma perseguição policial por mais de 27 quilômetros, seguida de capotamento, deixou dois policiais militares do Rio de Janeiro e dois homens de Belo horizonte mortos na madrugada dessa quarta-feira (22/5), no Jardim Botânico, na Zona Sul da capital fluminense.

 

Morreram na perseguição soldados Bruno Paulo da Silva, de 38 anos, e Bruno William Batista de Souza Ribeiro, de 30, que eram lotados no Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE).

 

Os dois homens de Belo Horizonte estavam em um Ônix vermelho e foram identificados como Thiago Henrique Medeiro Figueiredo, de 29 anos, e Diego Ferreira Amaral, de 27 anos.  O veículo tinha placa de Jaíba, no Norte de Minas. Mas, a polícia investiga se a identificação do veiculo não teria sido clonada.

 

 

De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Thiago e Diego eram investigados por homicídio e tráfico de drogas pela Polícia Civil de Minas Gerais. A informação foi confirmada pelo Estado de Minas junto a uma fonte da Polícia Civil mineira.

 

A mesma fonte informou que Thiago tinha passagens por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Já Diego já foi preso por homicídio. Os dois usavam identidades falsas quando ocorreu o acidente fatal.

 

De acordo com o jornal “O Globo”, além do Ônix usado pelos suspeitos ter placa de Jaíba (distante 1.056 km do Rio de Janeiro), na parte traseira do veículo é possível ver o adesivo de uma revendedora de carros de Montes Claros. Por outro lado, uma fonte da Policia Civil informou que Thiago e Diego não tinham passagens policiais em Montes Claros, com investigação contra eles se concentrando em Belo Horizonte.

 

Conforme informação divulgada pela imprensa fluminense, na tarde de quarta-feira (22/05), familiares dois homens de Minas Gerais mortos durante a perseguição policial compareceram ao Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio, para fazer o reconhecimento dos corpos.

 

Como ocorreram a perseguição e o acidente

O acidente que resultou nas mortes dos dois suspeitos e dos dois soldados ocorreu após 27 km de perseguição. Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, quatro PMs estavam em uma blitz no Km 19,5 da Linha Vermelha, próximo à alça de saída da Rodovia Presidente Dutra, em São João de Meriti, e mandaram o motorista do Ônix vermelho parar. O carro, no entanto, acelerou, e os militares entraram em duas viaturas e passaram a segui-lo.

 

Em alta velocidade, os veículos seguiram no sentido Centro da Linha Vermelha. Percorreram as ilhas do Governador e do Fundão, atravessaram a Maré e o Caju, pegaram o Elevado Paulo de Frontin e entraram no Túnel Rebouças, cruzando duas galerias.

 

Na alça de saída para o Jardim Botânico, o Ônix e uma das viaturas capotaram. Os dois policiais que estavam na viatura e dois ocupantes do veiculo de passeio morreram na hora.