Belo Horizonte aparece como a segunda capital com maior sensação de segurança no Brasil, atrás apenas de Florianópolis em Santa Catarina -  (crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Belo Horizonte aparece como a segunda capital com maior sensação de segurança no Brasil, atrás apenas de Florianópolis em Santa Catarina

crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A Press

Minas Gerais é o segundo estado brasileiro onde a população se sente mais segura, aponta estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2021, divulgado nesta quarta-feira (6/12).

O levantamento mostra que 81,7% da população mineira, com 15 anos de idade ou mais, se sente segura ou muito segura em seus bairros. Os números só não são melhores que os de Santa Catarina, que conta com 90,1%. Em terceiro lugar vem o Rio Grande do Sul com 81,3%.

Os três estados, assim como Mato Grosso, Paraná, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Bahia, Goiás, Acre e Paraíba, aparecem acima da média nacional, que é de 72,9%.

A sensação de insegurança é maior em estados da região Norte. Amapá aparece como região com pior sensação de segurança, com apenas 51,9%, seguido por Amazonas, com 54% e Pará, com 62,3%.

A pesquisa também apontou Belo Horizonte como a segunda capital em que os moradores se sentem mais seguros, com 74,7%. Ficou atrás de Florianópolis, com 89,7%, e à frente de Cuiabá, com 73%.

Já entre as capitais com a pior sensação de segurança estão Teresina, com 41,7%; Macapá, com 42,2% e Manaus, com 45%.

Também foi perguntado aos entrevistados se eles se sentiam seguros dentro de casa. Minas Gerais apareceu em terceiro, com 91,2% afirmando se sentiram seguros ou muito seguros, atrás do Rio Grande do Sul, com 92,9%, e Santa Catarina, com 94,8%.

Os piores colocados foram Rio Grande do Norte e Roraima, com 82,3% da população se sentindo insegura.

Ao todo, mais de 56 milhões de pessoas responderam questões sobre sensação de segurança em casa ou no bairro onde moram em Grandes Regiões, Regiões Metropolitanas e capitais.

A Síntese de Indicadores Sociais reúne dados obtidos através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e do Sistema de Contas Nacionais do Brasil (SCN), ambos sob responsabilidade do IBGE. O levantamento também conta com fontes externas como o Censo Escolar da Educação Básica; o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), a cargo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao Ministério da Educação.