Prédio histórico da capital mineira -  (crédito: ARQUIVO EM)

Prédio histórico da capital mineira

crédito: ARQUIVO EM

No cruzamento da Avenida Augusto de Lima com a Rua da Bahia, no Centro, está um dos edifícios mais icônicos de Belo Horizonte: o Arcângelo Maletta. Além de ser um ponto importante da vida noturna, impulsionada em 2010, os andares e corredores do prédio armazenam 66 anos de histórias da capital mineira.

Antes de ser Maletta, o prédio abrigava o Grande Hotel, aberto em agosto de 1897, quatro meses antes da inauguração da metrópole. Naquela época, já se tratava de um ponto importante, recebendo personalidades como Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.

O italiano Arcângelo Maletta comprou e gerenciou o local de 1919 até 1953, quando morreu. Em 1957, o antigo hotel foi comprado pela Cia de Empreendimentos Gerais, que o demoliu e inaugurou, em 1961, o conjunto batizado com o nome do último dono da hospedaria. Com 19 andares, 319 apartamentos, 642 salas, 72 lojas e 74 sobrelojas, o empreendimento tornou-se um companheiro de todas as horas para os frequentadores do Centro de BH - e ainda é um dos pontos queridinhos dos belo-horizontinos.

Marcado por ser casa de uma das primeiras escadas rolantes de BH, o Maletta atualmente funciona com um movimento próprio: durante o dia, os frequentadores buscam serviços comuns em lojas e restaurantes; à noite, os bares ficam cheios.

Lá, a Cantina do Lucas, um dos restaurantes mais tradicionais da cidade, foi aberto em 1962 e frequentada por escritores e músicos como Murilo Rubião, Nivaldo Ornelas, Wagner Tiso e Milton Nascimento. Tombado pelo patrimônio cultural, o bar teve como funcionário Olympio Perez Munhoz, conhecido como Seo Olympio, eternizado no Guinness Book por ser o garçom que permaneceu por mais tempo em atividade no Brasil.


*Estagiária sob a supervisão da subeditora Renata Galdino

 

NOTAS

Dengue: Região Nordeste lidera ranking de casos

Boletim da dengue divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) indica que a Região Nordeste é a que teve mais casos da doença neste ano em Belo Horizonte: 2.522. Em seguida, aparecem Venda Nova (1.922) e Norte (1.821). Em 2023, até a última quinta-feira, foram confirmados 11.560 casos de dengue na capital. Há 1.594 notificações pendentes de resultados de exames laboratoriais e avaliações epidemiológicas. Foram investigados e descartados outros 36.021 casos.

 

Comitê de Salvaguarda do Largo do Rosário é lançado

Patrimônio Cultural de Belo Horizonte desde maio de 2022, o Largo do Rosário conta a partir de agora com um Comitê de Salvaguarda formado por representantes de várias instituições públicas, da sociedade civil e de movimentos sociais. A ação inédita é um marco importante no processo de reparação e das políticas afirmativas voltadas para a população afro-brasileira da capital mineira. O Largo do Rosário é o local onde se encontrava a Igreja do Rosário - inaugurada em 1819 - e o seu cemitério (1811), construídos pela Irmandade do Rosário dos Homens Pretos, no antigo Curral Del Rey. Entretanto, ambos foram destruídos para a construção da nova capital em 1897.

 

Mais de 500 vagas no Sine-BH

Quem está em busca de uma nova oportunidade no mercado de trabalho tem oportunidades, hoje, no Sistema Nacional de Emprego de Belo Horizonte (Sine-BH). São 508 vagas para pessoas com e sem experiência, inclusive para Pessoas com Deficiência (PCD). Os salários podem chegar a R$ 3 mil. Os interessados podem ir até uma unidade do Sine: Rua dos Caetés, 342, no Centro; Rua Barão de Coromandel, 982, no Barreiro, e Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, em Venda Nova. O atendimento é das 8h às 17h.