MATOZINHOS

Médico que retirou DIU de mulher morta após procedimento é preso

Além de investigado pela morte de Jéssica Marques Vieira, o médico também é suspeito de cometer abusos sexuais durante consultas

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A Polícia Civil prendeu, na manhã desta sexta-feira (15), o médico cardiologista que realizou a retirada de um DIU de Jéssica Marques Vieira, de 32 anos. Ela morreu logo após o procedimento. Roberto Márcio Martins de Oliveira foi localizado em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Roberto também é investigado por possíveis abusos sexuais cometidos durante as consultas.

O procedimento cirúrgico de Jéssica aconteceu no último dia 4, na clínica Med Center, em Matozinhos. A morte teria ocorrido entre 7h30, hora em que a vítima chegou à clínica Med Center, e 9h30, quando ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), também em Matozinhos.

Jéssica tinha horário marcado e chegou à clínica acompanhada do pai, Lino e do marido. Logo foi atendida e levada para um consultório, de um cardiologista. Pai e marido estranharam a demora do procedimento e passaram a questionar as enfermeiras. Uma delas informou a eles que o quadro de Jessica era preocupante. Pouco tempo depois, a mulher saiu da sala em uma maca.

Ninguém informou ao pai e ao marido o quadro de saúde da mulher, até as 14h30, quando a morte foi comunicada. Logo em seguida, o rabecão da Polícia Civil encaminhou o corpo ao Instituto Médico-Legal (IML), em Belo Horizonte.

Os dois retornaram à clínica, para tentar conversar com o médico e entender o que teria acontecido, mas nem sequer foram atendidos. Foi quando decidiram registrar queixa na polícia.

A clínica não possuía permissão para operar procedimentos ginecológicos. A informação foi confirmada por uma nota emitida no dia 9 pela Secretaria de Saúde da cidade de Matozinhos.

De acordo com a nota, a clínica chamada Med Center, localizada na Avenida Caio Martins, possui alvará sanitário e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). No entanto, apesar de ser apta para a realização de exames cardiológicos e ter estrutura necessária para os primeiros socorros, a prefeitura afirmou que a unidade não possui “permissão para operar procedimento ginecológico”.

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