Campeão da Copa Uefa em 1994/95 e 1998/99, o Parma lidera a Série B do Campeonato Italiano e se aproxima de confirmar o título e o retorno à elite do futebol local após três temporadas.
O time da região de Emília-Romanha, no norte da Itália, está na ponta da Segunda Divisão, com 73 pontos, cinco de vantagem para o Como, que tem 68. Os dois primeiros colocados são promovidos à Série A de forma direta.
A vaga restante é definida em um playoff entre os times que ficaram do terceiro ao oitavo lugar da tabela. Hoje, Venezia (67 pontos), Cremonese (61), Catanzaro (57), Palermo (52), Brescia (47) e Pisa (46) participariam do mata-mata. Ainda restam três rodadas para o fim da competição.
Sucesso
Até a década de 1990, o Parma era um time modesto na Itália, mas o destino muda a história da equipe na presidência de Ernesto Ceresini. Na temporada 1989/90, o time consegue o acesso à Série A pela primeira vez.
Com forte investimento da Parmalat, o Parma conquista vários títulos na década de 1990: Copa da UEFA (1994/95 e 1998/99), Recopa da UEFA (1992/93), Supercopa da UEFA (1993), Copa da Itália (1991/92, 1998/99 e 2001/02) e a Supercopa da Itália (1999).
Nesse período, grandes jogadores do futebol internacional vestiram a camisa do clube: Hernán Crespo, Juan Sebastián Verón, Lilian Thuram, Faustino Asprilla, Gianluigi Buffon, Enrico Chiesa, Amoroso, entre outros.
Falência
O Parma viveu grande crise e decretou falência em 2015. Com isso, o time mudou o nome de Parma Football Club para Parma Calcio 1913 e começou sua trajetória da Série D da Itália.
Na temporada 2017/18, o time do norte da Itália obteve o acesso à elite do futebol italiano, divisão na qual ficou até o ciclo 2020/21, quando voltou a ser rebaixado para a Série B.
Hoje, o Parma pertence ao grupo empresarial Krause, dos Estados Unidos, que possui 90% das ações do clube. O restante está em posse de empresários da região de Parma (9%) e torcedores do time (1%).
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