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Nova aposentadoria exige idade mínima e muda planos dos trabalhadores

Ingrid Diniz Por Ingrid Diniz
13/07/2025
Em Economia, Notícias
Se não corrigir isso no CNIS você pode ficar sem aposentadoria

Idoso usando o tablet - Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

A aposentadoria por tempo de contribuição é um tema que ganhou ainda mais destaque após as alterações impostas pela Reforma da Previdência no Brasil. Essa reforma, que entrou em vigor em 2019, introduziu mudanças substanciais no sistema previdenciário com o intuito de equilibrar os cofres públicos e garantir a sustentabilidade financeira da seguridade social.

Antes da reforma, para se aposentar por tempo de contribuição, homens precisavam contribuir por 35 anos e mulheres por 30 anos. Não havia exigência de idade mínima, o que permitia que trabalhadores que tivessem começado a contribuir cedo pudessem se aposentar relativamente jovens. Essa regra, no entanto, mudou drasticamente. Com a Reforma da Previdência, houve a introdução de uma idade mínima progressiva, alterando significativamente o planejamento de muitos brasileiros.

As principais mudanças trazidas pela Reforma da Previdência

Casal idosos em campos verdes – Créditos: depositphotos.com / pressmaster

A principal mudança está na imposição de idades mínimas para a aposentadoria. Agora, os trabalhadores devem atingir não apenas o tempo de contribuição, mas também a idade mínima estabelecida: 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. Para aqueles já no mercado de trabalho no momento da reforma, foram criadas regras de transição que visam amenizar o impacto das mudanças, permitindo uma adaptação mais gradual ao novo sistema.

As regras de transição são variadas e podem incluir pedágios de 50% ou 100%, além de uma combinação entre idade e tempo de contribuição. Essas regras tentam preservar direitos dos trabalhadores próximos de se aposentar, mas aumentam a complexidade do planejamento, tornando fundamental uma análise detalhada do histórico de contribuições para identificação da melhor regra a ser seguida em cada caso.

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O cálculo do benefício após a reforma

Outra mudança importante se refere ao cálculo do valor do benefício. Antes da reforma, o cálculo era baseado na média dos 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994. Com as novas regras, o benefício passou a ser calculado sobre todas as contribuições efetuadas, sem desconsiderar os menores salários. Isso tende a reduzir o valor da aposentadoria, já que considera toda a vida laboral do contribuinte.

Além disso, para receber 100% da média do salário de contribuição, o trabalhador precisa ter contribuído por 40 anos, no caso dos homens, e 35 anos, no caso das mulheres. Aqueles que contribuem pelo tempo mínimo estabelecido apenas receberão 60% da média, com a porcentagem aumentando à medida que o tempo de contribuição se prolonga. Assim, ficou ainda mais necessária a manutenção de um histórico de contribuições estável e consistente.

Os impactos no planejamento dos trabalhadores

As mudanças acarretadas pela reforma geram impactos significativos no planejamento de vida dos trabalhadores. Muitos que antes vislumbravam uma aposentadoria precoce terão que trabalhar por mais tempo. Além disso, o valor do benefício reduzido significa que o planejamento financeiro se tornou ainda mais crucial para garantir uma aposentadoria tranquila e segura.

Outro desafio é o desconhecimento sobre as novas regras, que podem prejudicar muitos contribuintes. Dessa forma, buscar orientação de especialistas e acompanhar com atenção o histórico de contribuições e os requisitos legais tornou-se atitude fundamental na busca por uma aposentadoria mais vantajosa.

A importância do planejamento previdenciário

O cenário atual destaca a importância do planejamento previdenciário a longo prazo e a necessidade de se informar acerca das novas exigências. A Reforma da Previdência, com suas novas regras, demanda que os trabalhadores brasileiros estejam cada vez mais atentos às suas contribuições e à legislação vigente para evitar surpresas indesejadas ao fim da carreira profissional.

Além disso, o trabalhador pode analisar a possibilidade de contribuições complementares ou buscar outras alternativas de previdência privada como forma de assegurar uma renda compatível com o padrão de vida desejado após a aposentadoria. Um bom planejamento envolve simulações, revisão de documentos e acompanhamento das mudanças legislativas.

Dicas para garantir um futuro mais seguro

A orientação profissional é uma das principais recomendações no cenário pós-reforma. Contar com um advogado previdenciário ou consultores especializados pode ser determinante para identificar oportunidades ou corrigir eventuais falhas no histórico contributivo, possibilitando aposentadorias mais vantajosas.

Por fim, é essencial manter um controle regular das contribuições e periodicamente verificar se os dados no INSS estão corretos. Adotar uma postura proativa, estar bem informado e antecipar-se às mudanças pode fazer toda a diferença para conquistar uma aposentadoria mais tranquila e segura no futuro.

Tags: APOSENTADORIASidade mínimareforma da previdência

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