Você já parou para pensar que aquilo que consideramos “eterno” talvez não deva durar para sempre? O Dr. Paulo Muzy (CRM 115573), médico especialista em ortopedia, traumatologia e medicina esportiva, com mais de 7,9 milhões de seguidores no Instagram (@paulomuzy), convida a refletir sobre o propósito de vida. Segundo ele, busca por novidade e crescimento faz parte de nossa natureza — e escolher algo que evolui é uma forma de viver com mais intensidade.
Se na sua trajetória você sempre busca um lugar novo, um desafio diferente, um filme inédito ou uma história que provoque emoção, saiba que isso é humano. O oposto do que muitos chamam de eterno é justamente o que nos impulsiona. E aqui, você vai entender por que escolher o que transforma é mais importante do que agarrar-se ao que parece imutável.
Por que não devemos buscar algo completamente imutável?
O Dr. Paulo argumenta que o que não muda nos instiga a seguir em frente. Ter algo fixo demais pode nos deixar confortáveis demais e nos impedir de buscar novas aventuras, conhecimentos ou experiências. É esse ritmo que empurra nosso desenvolvimento.
Quando estamos bem, assistir algo repetido conforta. Mas quando queremos algo que mexa com o coração, exigimos novidade, história diferente, histórias que mudem nossa forma de ver o mundo.
Como isso vale para sua vida e objetivos?
Em vez de definir seu propósito como algo fixo, que “deve ser eterno”, pense em algo que possa evoluir com você. Um projeto, um tema, uma jornada que se transforma à medida que você cresce.

Isso faz a vida mais rica. Permite mudanças de rota, aprendizados diferentes e até recomeços que fazem parte do processo. É a sensação de pulsar com algo vivo — e não permanecer parado com algo nocivo ou obsoleto.
Fica mais claro agora o que realmente é “eterno”?
A eternidade, na visão do Dr. Paulo, é experimentar o novo. É a emoção de conhecer outro lugar, se aprofundar em outra história, entender uma nova perspectiva — mesmo que isso às vezes gere desconforto. Afinal, nossos limites saltam quando somos desafiados.
Por isso, permita-se a ideia de que mudar, aprender e buscar é mais eterno do que manter tudo igual.
Como transformar essa ideia em ação diária?
Comece se perguntando: em que aspectos da minha vida tenho sido “imutável”? Onde falta coragem para mudar, aprender algo novo ou partir para um desafio diferente?
Esse exercício já pode abrir portas para experimentar um curso, mudar de esporte, viajar para um lugar desconhecido ou até expor-se a opiniões contrárias com curiosidade e respeito.
E se sentir dor durante essa jornada?
Mudar nunca é fácil. Festas, relacionamentos, visões de mundo podem criar tensões. O importante, segundo Dr. Paulo, é dar-se o direito de sentir raiva, surpresa, confusão. Isso significa que você está crescendo — nem sempre confortável, mas amadurecendo.
A vida tem isso: oferece o que dói um pouco, o que provoca o desconforto. E é aí que nascem experiências mais enriquecedoras.
Fontes confiáveis usadas neste conteúdo
As ideias do Dr. Paulo Muzy refletem conhecimento e pesquisa. Para embasá-las, consultei fontes como:
- Ministério da Saúde – www.gov.br/saude
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – www.who.int
- Publicações sobre neurociência e motivação – PubMed (www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed)
- Artigos sobre mudança, propósito e bem-estar – Psychology Today (www.psychologytoday.com)




