O governo brasileiro, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), anunciou uma iniciativa que visa expandir o acesso ao Programa Bolsa Família para mais grupos em situação de vulnerabilidade social. Essa medida foi oficializada por uma recente portaria publicada no dia 9 de julho de 2025, que estabelece novos critérios de inclusão para aqueles que necessitam de apoio imediato do governo para superar condições de extrema necessidade.
Com a nova portaria, três segmentos adicionais de famílias passam a ser elegíveis para a pré-habilitação ao Programa Bolsa Família. Esses grupos incluem:
- Famílias com uma pessoa em situação de rua;
- Famílias vivendo em risco social identificado por meio do Prontuário Suas, devido à violação de direitos;
- Famílias reconhecidas pelo Ministério da Saúde como estando em risco de insegurança alimentar.
Essa ampliação visa priorizar assistência para aqueles que enfrentam as situações mais críticas.
Como os novos grupos são integrados ao Programa Bolsa Família?

A inclusão destes novos segmentos ao programa é parte de uma estratégia mais ampla para fortalecer a proteção social e segurança alimentar no Brasil. Tradicionalmente, o Bolsa Família já contemplava:
- Famílias com integrantes menores de idade em condições de trabalho infantil;
- Pessoas libertadas do trabalho escravo;
- Comunidades quilombolas e indígenas;
- Catadores de material reciclável.
A adição dos novos grupos demonstra a atenção redobrada do governo para cobrir lacunas na assistência social, tornando o programa mais abrangente e inclusivo.
Qual o objetivo da portaria do MDS?
O intuito do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social é potencializar a proteção dos cidadãos que, por alguma razão, se encontram em condições sociais desfavoráveis. Dessa forma, o governo busca:
- Garantir que as famílias em maior risco recebam assistência para segurança alimentar e renda;
- Integrar o Bolsa Família com outras políticas sociais como saúde, educação e assistência social;
- Promover ações coordenadas e eficazes no enfrentamento à pobreza.
Segundo o ministro Wellington Dias, essa é uma abordagem integrada e coordenada que fortalece a atuação do governo na proteção aos mais vulneráveis.
Como funciona a operacionalização do Bolsa Família frente a esta nova medida?
Com a implementação da portaria, as mudanças impactarão a gestão dos benefícios a partir da folha de pagamento de julho de 2025. Para ingressar no programa, as famílias precisarão:
- Atender a critérios específicos de elegibilidade;
- Manter os dados cadastrais atualizados e consistentes, conforme estipulado pelo MDS;
- Demonstrar comprovação de situação de vulnerabilidade social de acordo com os critérios técnicos de inclusão.
Esse rigor no processo assegura que os benefícios alcancem aqueles que realmente necessitam.
O Bolsa Família é uma das maiores iniciativas de transferência de renda no Brasil, assentando suas raízes em esforços conjuntos para tirar milhões de famílias da linha da fome. Além de fornecer assistência financeira, o programa integra políticas públicas fundamentais que ampliam o acesso das famílias carentes a direitos básicos, como:
- Saúde (acesso facilitado a consultas, vacinas e exames);
- Educação (frequência escolar obrigatória e apoio a crianças e adolescentes);
- Serviços sociais, promovendo inclusão e cidadania.
Dessa maneira, o impacto do programa se mostra duradouro e transformador no combate à pobreza no país.