Lei do Superendividamento protege consumidores com dívidas acima da renda, permitindo renegociar débitos em plano único que preserva gastos essenciais. Em 2025, idosos e famílias com renda comprometida são os mais beneficiados.
A Lei do Superendividamento ganhou ainda mais relevância em 2025 ao oferecer proteção legal a consumidores que não conseguem pagar todas as dívidas. A norma permite reorganizar pagamentos sem comprometer gastos essenciais, como moradia, saúde e alimentação.
O que é a Lei do Superendividamento e qual seu objetivo?
A Lei 14.871 de 2021 foi criada para amparar consumidores com dívidas superiores à capacidade de pagamento. Ela surgiu para corrigir desequilíbrios nas relações de consumo e impedir que o endividamento comprometa a subsistência básica.
Na prática, a legislação possibilita uma negociação estruturada, reunindo todos os débitos em um único plano. O foco é preservar o chamado mínimo existencial, garantindo que o consumidor continue pagando contas essenciais enquanto organiza suas finanças.

Quem pode solicitar os benefícios da Lei do Superendividamento?
Qualquer pessoa física que comprove estar superendividada pode recorrer à lei, mesmo que ainda não esteja inadimplente. O critério principal é a incompatibilidade entre renda e compromissos assumidos, conforme as regras previstas, como detalhado a seguir.
- Consumidores em geral: pessoas com múltiplas dívidas que excedem o orçamento mensal.
- Idosos: aposentados ou pensionistas com renda fixa comprometida por empréstimos.
- Trabalhadores ativos: indivíduos com queda de renda que perderam capacidade de pagamento.
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Como a lei funciona especificamente para idosos?
Entre os grupos mais protegidos estão os idosos, que muitas vezes dependem exclusivamente de aposentadoria ou pensão. Quando dívidas consomem grande parte dessa renda, a lei atua para evitar a perda da dignidade financeira.
Com a renegociação prevista na legislação, o plano de pagamento respeita limites claros. Assim, despesas com alimentação, medicamentos e moradia permanecem garantidas, reduzindo riscos de novos empréstimos e agravamento do endividamento.

Como iniciar o processo de renegociação das dívidas?
O consumidor pode buscar apoio institucional para formalizar a repactuação. O procedimento centraliza débitos e obriga credores a negociar dentro de parâmetros legais, conforme as etapas mais comuns listadas a seguir.
- Procon ou Judiciário: órgãos responsáveis por abrir o processo de repactuação.
- Plano de pagamento: proposta baseada na real capacidade financeira do devedor.
- Participação dos credores: bancos e empresas devem comparecer à negociação.
Quais cuidados são essenciais ao aderir à Lei do Superendividamento?
Apesar das vantagens, aderir à Lei do Superendividamento em 2025 exige responsabilidade. O consumidor precisa mapear todas as dívidas e entender exatamente quanto pode pagar mensalmente sem comprometer o orçamento.
Outro ponto fundamental é evitar novas compras parceladas ou uso excessivo de crédito durante o acordo. Seguir o plano corretamente aumenta as chances de sucesso e transforma a lei em uma ferramenta real de reorganização financeira.




