Carro elétrico virou assunto do momento: está nas propagandas, nas redes sociais e nas conversas de quem pensa em trocar de carro. No meio dessa onda, a dúvida continua forte: ainda vale a pena ter um carro a gasolina ou essa escolha está ficando para trás no Brasil?
Por que os carros elétricos cresceram tanto no Brasil
Até pouco tempo atrás, carro elétrico parecia algo distante, quase experimental. Isso mudou quando marcas, principalmente da Ásia, trouxeram modelos mais acessíveis e com foco em economia de uso, deixando de ser só “vitrine” para virar opção real de compra.
As montadoras tradicionais reagiram com importação de elétricos e aposta em híbridos como “ponte” entre combustão e 100% elétrico. Assim, a comparação entre tomada e bomba de combustível deixou de ser teoria e virou decisão prática, especialmente em cidades grandes.
Selecionamos o vídeo do canal @ENTRANDONAMENTEPODCAST e bate um papo com o @Eletricarbr sobre carros elétricos realmente são o futuro ou apenas uma moda passageira?
Quais dúvidas mais pesam na escolha entre gasolina e elétrico
Ao pensar em trocar o carro a gasolina por um elétrico, muita gente esbarra nas mesmas questões: liberdade para viajar, autonomia real, custo de troca de bateria, valor de revenda e confiabilidade de marcas novas no país.
A preparação do Brasil para essa virada ainda é desigual, com regiões bem servidas de infraestrutura e outras quase totalmente dependentes da gasolina. Isso faz muitos motoristas observarem o mercado com cautela antes de migrar de vez para a eletrificação.
Viajar de carro elétrico no Brasil é simples ou trabalhoso
No uso urbano, o carro elétrico costuma funcionar muito bem, mas na estrada o planejamento é essencial. Diferente do carro a gasolina, que encontra postos em quase qualquer rota, o elétrico exige atenção à autonomia, pontos de recarga, tempo de espera e estilo de direção, enquanto o híbrido reduz parte dessa ansiedade.
Como a infraestrutura de recarga vem se espalhando em corredores rodoviários e regiões metropolitanas, alguns hábitos novos passaram a fazer parte da rotina de quem viaja de carro elétrico:
- Uso de aplicativos que mostram carregadores disponíveis em tempo real.
- Dependência de carregadores rápidos para reduzir o tempo das paradas.
- Variação perceptível de autonomia em serra ou em velocidades mais altas.
- Paradas de recarga que viram pausa estratégica para refeição ou descanso.

Carro elétrico é realmente mais econômico no dia a dia
Nos trajetos urbanos, o custo por quilômetro rodado com energia elétrica costuma ser bem menor que o da gasolina, principalmente para quem roda muito, como motoristas de aplicativo e frotas corporativas. Nesses perfis, a diferença de gasto mensal tende a ser significativa.
Quando entra em cena a recarga doméstica, especialmente com energia solar, a conta fica ainda mais favorável. Após o retorno do investimento nos painéis, o custo para “abastecer” pode cair a níveis muito baixos, acelerando o payback do carro elétrico.
Carro elétrico, gasolina ou híbrido: qual escolha faz mais sentido agora
Do ponto de vista técnico, o elétrico tem menos peças móveis, revisões mais simples e baterias com garantias longas, muitas vezes perto de oito anos, acompanhando quase todo o ciclo de vida do carro. Enquanto isso, os modelos a gasolina seguem fortes para quem viaja muito, mora longe da infraestrutura de recarga ou ainda não quer depender da tomada.
O momento é de transição acelerada: elétricos e híbridos ganham espaço rápido, e os usados começam a ficar mais atraentes para quem quer testar a tecnologia gastando menos. Se você está prestes a trocar de carro, não adie a decisão: pesquise, faça simulações de custo por quilômetro e teste os diferentes tipos de motorização agora, antes que os preços e condições mudem com a próxima leva de lançamentos.




