Estrias surgem pela ruptura das fibras elásticas da pele em estiramentos rápidos. As vermelhas são recentes e respondem melhor a cremes e ácidos; as brancas são antigas e exigem procedimentos como laser e microagulhamento.
Os tratamentos para estrias vermelhas e brancas variam conforme o estágio da lesão e a resposta da pele. Entender por que elas surgem, como diferenciar cada tipo e quais cuidados adotados fazem diferença é essencial para escolher a abordagem correta.
O que são estrias e por que elas aparecem na pele?
As estrias são cicatrizes formadas quando as fibras elásticas da pele se rompem devido a estiramentos rápidos. Isso ocorre quando a pele não consegue se adaptar a mudanças bruscas de volume, perdendo elasticidade e resistência ao longo do processo.
Essas alterações costumam surgir em momentos específicos da vida, como fases hormonais ou variações corporais intensas. Nessas situações, o tecido cutâneo sofre microlesões internas, que se tornam visíveis na superfície e evoluem conforme o tempo e os cuidados adotados.
Separamos um vídeo do canal do YouTube Tudo sobre a Pele – Dermatologia e Cosmiatria falando sobre os tipos de estrias, como elas surgem e como você pode tratá-las da forma correta.
Qual a diferença entre estrias vermelhas e estrias brancas?
Identificar corretamente o tipo de estria é decisivo para o sucesso do tratamento, pois cada uma responde de forma diferente às terapias disponíveis. As principais características que ajudam nessa distinção estão descritas a seguir.
- Estrias vermelhas: lesões recentes, com coloração avermelhada ou arroxeada causada pelo rompimento dos capilares, sendo mais fáceis de tratar.
- Estrias brancas: marcas antigas que já cicatrizaram completamente, com coloração esbranquiçada e maior dificuldade de resposta aos tratamentos.
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Quais situações aumentam o risco de surgimento das estrias?
As estrias costumam aparecer em períodos de transformação intensa do corpo, quando a pele é submetida a estresse mecânico elevado. O risco aumenta quando essas mudanças acontecem rapidamente, sem tempo para adaptação adequada das fibras elásticas.
Entre os fatores mais comuns estão gravidez, puberdade, oscilações rápidas de peso e ganho acelerado de massa muscular. O uso prolongado de corticosteroides também enfraquece a pele, favorecendo o aparecimento dessas marcas.

Quais tratamentos ajudam a melhorar estrias vermelhas e brancas?
O tratamento depende da profundidade da estria e do estágio em que ela se encontra, podendo envolver cuidados diários ou procedimentos dermatológicos. Entre as opções mais utilizadas, destacam-se as abordagens listadas a seguir.
- Hidratação intensa: uso diário de cremes que melhoram a elasticidade e ajudam a prevenir novas rupturas da pele.
- Cremes com ácidos: fórmulas indicadas por dermatologistas que estimulam renovação celular, com melhores resultados em estrias vermelhas.
- Procedimentos estéticos: técnicas como laser, microagulhamento, peeling e carboxiterapia indicadas para estrias brancas ou resistentes.
É possível prevenir estrias ou reduzir o impacto delas?
A prevenção está diretamente ligada a manter a pele saudável e preparada para mudanças corporais. A hidratação regular fortalece a barreira cutânea e melhora a capacidade de adaptação do tecido, reduzindo o risco de rompimento das fibras.
Além disso, acompanhamento dermatológico em fases de risco e cuidados contínuos fazem diferença nos resultados. Mesmo quando não desaparecem totalmente, as estrias podem ficar muito menos visíveis com o tratamento correto e orientação profissional adequada.




