A relação entre o mau desempenho da lava e seca e a forma como ela é utilizada costuma ser direta. Muitas situações que parecem defeito — como roupas que saem com odor forte, aparência encardida ou até danificadas — geralmente estão ligadas a hábitos inadequados no dia a dia, sobretudo no uso de sabão, na escolha de programas e na falta de limpeza interna da máquina.
Quais erros fazem a lava e seca deixar roupa suja ou com mau cheiro

Os problemas mais comuns estão ligados ao exagero na quantidade de sabão e amaciante. Como a máquina utiliza pouca água, grandes volumes de produto não se dissolvem totalmente, formando uma camada pegajosa no tambor, na borracha da porta e nos tecidos.
Encher o tambor até o limite também compromete a lavagem, pois as peças ficam comprimidas e não se friccionam adequadamente. Além de reduzir a remoção de sujeira, isso aumenta o desgaste dos tecidos e favorece odores quando as roupas muito úmidas permanecem fechadas na máquina por horas.
Como acertar na quantidade de sabão e amaciante na lava e seca
Para bom desempenho, a dosagem de produtos deve ser precisa, sempre com sabão líquido em pequenas quantidades, ajustado ao tamanho da carga e ao nível de sujeira. Em vez de encher o dispenser “a olho”, o ideal é seguir as marcações de nível ou usar copinhos dosadores.
O amaciante deve ser usado em proporções ainda menores, apenas para perfume leve e toque macio, evitando crostas internas na máquina. Distribuir corretamente os produtos nos compartimentos indicados e usar a pré-lavagem, quando disponível, melhora a remoção da sujeira mais grossa.
Como escolher programas, água quente e ciclos especiais na lava e seca
A escolha do programa interfere diretamente na conservação das roupas e na eficiência da lavagem. O uso constante de água quente pode acelerar o desgaste das fibras, desbotar peças escuras e amarelar tecidos claros, devendo ser reservado a situações pontuais.
Ciclos específicos para lã, delicados, roupas de bebê ou peças volumosas ajustam rotação, tempo e enxágues. Adaptar o ciclo ao tipo de tecido evita esforço mecânico desnecessário em algumas peças e limpeza insuficiente em outras.
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Como organizar o tambor da lava e seca para evitar danos nas roupas
A forma de distribuir as peças no tambor influencia a lavagem, a centrifugação e até o consumo de energia. Misturar roupas muito pesadas com itens leves pode causar desequilíbrio e deixar algumas peças mal lavadas, além de aumentar vincos e bolinhas em tecidos delicados.
Uma prática recomendada é agrupar por tipo de tecido e nível de sujeira, mantendo um espaço livre na parte superior do tambor para que as roupas caiam e girem. Lençóis e cobertores devem ser desdobrados para não formar “bolas” de tecido que prejudicam a circulação de água e sabão.
Por que a limpeza interna da lava e seca é essencial para evitar mau cheiro

Resíduos de sabão, amaciante, fiapos e gordura se acumulam gradualmente em diferentes pontos da lava e seca. Se não forem removidos, esses resíduos alimentam microrganismos que causam cheiro forte, manchas escurecidas e sensação de roupa “ensebada”.
A rotina de manutenção deve incluir alguns passos básicos, que podem ser feitos em casa, sem necessidade de assistência técnica, reforçando a higiene da máquina e das roupas:
- Retirar e lavar o filtro de drenagem em intervalos regulares.
- Limpar a borracha da porta com pano úmido, removendo fiapos e umidade.
- Higienizar a gaveta de sabão e amaciante, retirando crostas e depósitos.
- Acionar o ciclo de limpeza do tambor, quando disponível, periodicamente.
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Quais boas práticas preservam roupas e lava e seca no longo prazo
Alguns hábitos diários ajudam a lava e seca a entregar resultados consistentes e durar mais. Respeitar a capacidade máxima do tambor, sem compactar as peças, é fundamental para não sobrecarregar o motor nem danificar os tecidos.
Separar roupas por cor e tipo de tecido, preferir água fria ou morna na maior parte das lavagens, retirar as roupas assim que o ciclo terminar e manter uma rotina de higienização interna são medidas que preservam cor, forma e textura das peças, além de reduzir o risco de falhas prematuras no equipamento.




