A partir de 1º de janeiro, o INSS passará a custear exames complementares exigidos em perícias médicas. A medida vale para benefícios por incapacidade e busca reduzir negativas causadas pela falta de laudos pagos pelo segurado.
A partir de 1º de janeiro, o INSS vai pagar exames complementares exigidos em perícias médicas, mudando uma realidade que hoje pesa no bolso do segurado. A medida promete facilitar o acesso a benefícios por incapacidade e reduzir negativas causadas pela falta de laudos.
O que muda com a nova regra do INSS a partir de janeiro?
A nova medida determina que o INSS assuma os custos de exames complementares solicitados pelos peritos médicos. A regra vale para benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e outros benefícios por incapacidade.
Com a mudança, o segurado deixa de arcar sozinho com despesas altas para comprovar sua condição de saúde. O objetivo é tornar o processo mais justo e evitar que a falta de dinheiro impeça o reconhecimento de um direito previdenciário.
Separamos um vídeo do canal do YouTube Band Jornalismo onde é falado mais sobre as mudanças nas regras de perícias médicas e como isso pode aliviar o bolso de milhões de brasileiros em 2026.
Quais benefícios passam a ter exames pagos pelo INSS?
A cobertura dos exames complementares será aplicada apenas aos casos em que o perito do INSS considerar a documentação necessária para a análise. A medida alcança benefícios específicos, conforme detalhado a seguir.
- Auxílio-doença: exames passam a ser custeados quando forem exigidos para comprovar incapacidade temporária
- Aposentadoria por invalidez: laudos complementares poderão ser pagos pelo INSS para confirmar incapacidade permanente
- Outros benefícios por incapacidade: situações semelhantes também entram na nova regra
Por que a exigência de exames prejudicava tantos segurados?
Atualmente, muitos segurados perdem o benefício porque não conseguem pagar pelos exames solicitados. Procedimentos como ressonância magnética e tomografia podem custar até R$ 3.000, valor inacessível para grande parte da população.
Casos como o de Eduardo, que percorreu 300 km do interior da Bahia até Salvador e gastou cerca de R$ 40 mil entre viagens e exames, mostram como o custo elevado impede a comprovação da incapacidade, mesmo quando ela existe.

Leia mais: INSS aumenta benefício de idosos em até R$ 109 em 2025; veja quem recebe
Quais exames e laudos passam a ser cobertos pela nova medida?
A nova regra prevê que o INSS cubra apenas exames considerados essenciais pelo perito. A ideia é garantir provas médicas suficientes para a decisão, sem transferir o custo ao segurado, como mostram os exemplos a seguir.
- Ressonâncias magnéticas: usadas para avaliar lesões complexas e problemas neurológicos
- Tomografias: fundamentais em diagnósticos ortopédicos e internos
- Pareceres de especialistas: laudos médicos detalhados que complementam a perícia
Como o segurado poderá receber ou acessar esses exames?
As formas de custeio ainda estão em definição, mas o INSS já estuda modelos para viabilizar o acesso. Entre as alternativas estão o reembolso mediante comprovante ou parcerias diretas com clínicas credenciadas.
Com essa estrutura, o segurado poderá realizar os exames sem comprometer o orçamento e apresentar a documentação exigida na perícia. A mudança não garante aprovação automática, mas reduz barreiras financeiras que hoje excluem muitos trabalhadores.




