O abono salarial PIS/Pasep 2025, referente ao ano-base 2023, pode chegar a um salário-mínimo e é destinado a trabalhadores formais que cumprem critérios legais, com saque disponível até 29 de dezembro.
Após essa data, os valores retornam ao FAT; o PIS é pago pela Caixa a trabalhadores do setor privado e o Pasep pelo Banco do Brasil a servidores públicos.
Quem tem direito ao abono salarial PIS/Pasep 2025

O direito ao abono salarial PIS/Pasep 2025 está ligado ao histórico de trabalho formal no ano-base de 2023 e ao cadastro do trabalhador nos programas, com objetivo de priorizar quem tem menor renda. Para receber o benefício, é necessário cumprir simultaneamente os requisitos estabelecidos pelo governo federal, que incluem tempo mínimo de inscrição e de trabalho formal.
Entre as principais exigências, destacam-se critérios relacionados ao tempo de cadastro, remuneração e registro dos dados pelo empregador, que precisam estar corretos nos sistemas oficiais para liberar o pagamento proporcional ao período trabalhado. Além disso, é preciso ficar atento a eventuais erros cadastrais, pois eles podem impedir a liberação do saque no calendário regular.
- Cadastro no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, considerando a data de inscrição no programa;
- Ter trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias em 2023, com carteira assinada ou vínculo público válido;
- Ter recebido, em média, até dois salários-mínimos mensais no ano-base de 2023;
- Ter os dados informados corretamente pelo empregador na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) ou no eSocial.
Alguns grupos ficam de fora do abono salarial, mesmo que tenham renda semelhante a quem recebe o benefício, por causa do tipo de vínculo. Não têm direito empregados domésticos, trabalhadores contratados por pessoa física (como diaristas) e prestadores de serviços rurais autônomos, entre outros casos que não se encaixam nas regras formais do PIS/Pasep.
Como é calculado o valor do abono PIS/Pasep
O valor do abono salarial PIS/Pasep 2025 pode chegar a um salário-mínimo vigente no ano, mas o pagamento é feito de forma proporcional ao número de meses trabalhados em 2023. Assim, quem trabalhou o ano inteiro recebe o valor integral, enquanto quem atuou por menos meses recebe apenas a fração correspondente ao período de vínculo.
O cálculo funciona com base em 1/12 do salário-mínimo para cada mês trabalhado, considerando como mês completo períodos iguais ou superiores a 30 dias; por exemplo, quem trabalhou seis meses recebe metade do valor cheio, e quem trabalhou 12 meses recebe 12/12, tanto no PIS quanto no Pasep. Em consultas oficiais, o sistema já apresenta o valor exato, sem necessidade de cálculo manual pelo trabalhador.
Como consultar e sacar o abono salarial PIS/Pasep

A consulta ao abono salarial PIS/Pasep 2025 pode ser feita por canais digitais e presenciais, o que facilita o acesso às informações sem necessidade de ir diretamente às agências. O governo federal e os bancos pagadores oferecem aplicativos e sites para verificar elegibilidade, valor e forma de pagamento, bastando CPF e conta gov.br ativa.
Entre os principais meios de consulta e saque estão plataformas oficiais que concentram dados trabalhistas e bancários, permitindo visualizar calendários, valores disponíveis e opções de movimentação do dinheiro recebido. Em caso de dúvida, o trabalhador também pode buscar atendimento presencial para confirmar direitos e corrigir possíveis inconsistências.
- Aplicativo Carteira de Trabalho Digital, que reúne dados trabalhistas e indica se há abono disponível;
- Aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem, no caso do PIS, com detalhamento de valores e datas de pagamento;
- Portal gov.br, que centraliza informações sobre o abono salarial e outros benefícios;
- Aplicativo e canais do Banco do Brasil, no caso do Pasep, incluindo site e atendimento telefônico.
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Por que muitos trabalhadores ainda não sacaram o PIS/Pasep
Mesmo com ampla divulgação, ainda há um número significativo de pessoas com direito ao abono salarial PIS/Pasep 2025 que não realizou o saque até o momento. Entre os motivos mais comuns estão o desconhecimento sobre o benefício, dificuldades de uso de aplicativos e mudanças de endereço ou de emprego que afastam o trabalhador das informações.
Também é frequente o envio tardio ou incorreto de informações pelos empregadores na RAIS ou no eSocial, o que pode atrasar a liberação ou exigir correções posteriores, motivo pelo qual o governo chegou a liberar um lote extra em 2025 para regularizar pendências e garantir que mais trabalhadores tenham acesso ao valor antes do prazo final. Em situações de erro, o recomendado é procurar o setor de RH da empresa ou um posto de atendimento do Ministério do Trabalho para solicitar ajustes.




