Após os 50 anos, muitas mulheres sentem cansaço constante, mudanças de humor, dores no corpo ou alterações na pele e no cabelo e atribuem tudo ao envelhecimento. O que poucas percebem é que esses sinais podem indicar deficiência de vitaminas silenciosa.
Por que carências vitamínicas ficam mais comuns após os 50?
Com o avanço da idade, o organismo passa por mudanças hormonais e metabólicas que afetam a absorção de nutrientes. Após a menopausa, o corpo pode ter mais dificuldade em aproveitar vitaminas essenciais, aumentando o risco de deficiências nutricionais.
A Sociedade Brasileira de Nutrição Clínica alerta que essas carências não afetam apenas o físico. Elas podem se manifestar também em alterações emocionais e cognitivas, exigindo avaliação individualizada para evitar impactos duradouros na saúde.

Quais sinais de deficiência de vitaminas merecem atenção?
Na prática clínica, alguns sintomas aparecem com frequência em mulheres acima de 50 e funcionam como alertas do corpo. Esses sinais costumam surgir de forma combinada e indicam possíveis carências, como mostrado na lista a seguir.
- Fadiga persistente e falta de energia, ligadas à deficiência de vitaminas do complexo B e vitamina D
- Palidez, fraqueza e falta de ar aos pequenos esforços, comuns na deficiência de vitamina B12
- Alterações de humor e memória, como irritabilidade e dificuldade de concentração
- Queda de cabelo e unhas fracas, associadas a baixos níveis de vitaminas do complexo B
- Dores ósseas e musculares, relacionadas à deficiência de vitamina D
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Por que esses sintomas não aparecem de forma isolada?
As vitaminas atuam em conjunto no organismo, participando da produção de energia, da saúde óssea e do funcionamento neurológico. Por isso, uma única carência pode gerar vários sintomas ao mesmo tempo, afetando o equilíbrio do corpo.
Segundo a nutrição clínica, ignorar esses sinais pode levar à piora gradual do quadro. Muitas mulheres convivem com desconfortos por anos sem perceber que a causa está na alimentação ou na absorção inadequada de nutrientes.

Quando procurar ajuda e o que evitar nessa fase?
Quando os sinais são persistentes e afetam a qualidade de vida, a orientação profissional se torna essencial. Para lidar com possíveis deficiências de forma segura, é importante considerar os pontos abaixo.
- Evitar suplementação por conta própria, que pode mascarar problemas
- Buscar exames laboratoriais para diagnóstico preciso
- Contar com acompanhamento médico ou nutricional especializado
Ignorar sinais persistentes pode comprometer energia, humor e bem-estar. Após os 50, cuidar da nutrição de forma orientada é uma das maneiras mais eficazes de ouvir o corpo e investir em saúde física e emocional a longo prazo.




