Entre as diversas frutas presentes nas feiras e mercados, o mangostin tem chamado atenção por ser associado ao combate a processos inflamatórios. Originário de regiões tropicais da Ásia, esse fruto de casca roxa e polpa branca tem sido estudado por pesquisadores interessados em entender como seus compostos podem atuar no organismo, especialmente em situações em que há inflamação crônica.
O que é mangostin e qual a relação com a inflamação
O mangostin, também conhecido como mangostão, é uma fruta típica de clima tropical, encontrada principalmente na Indonésia, Tailândia e outras regiões do Sudeste Asiático. Sua principal característica nutricional é a presença de compostos bioativos chamados xantonas, além de vitamina C, fibras e outros antioxidantes naturais.
Quando se fala em benefícios do mangostin para inflamações, o foco recai justamente nas xantonas, estudadas em modelos laboratoriais e em pequenas pesquisas clínicas. Em experimentos, essas moléculas demonstraram potencial para modular substâncias envolvidas na resposta inflamatória, como citocinas e radicais livres, o que explica seu uso em suplementos e bebidas funcionais.

Quais são os benefícios do mangostin para inflamações
Os possíveis benefícios anti-inflamatórios do mangostin estão relacionados a diferentes mecanismos observados em estudos celulares, animais e, de forma mais limitada, em humanos. Extratos da casca e da polpa mostraram capacidade de reduzir marcadores ligados ao estresse oxidativo, um fator que alimenta a inflamação crônica e se relaciona a dores articulares e doenças metabólicas.
Com base nesses achados, alguns efeitos são frequentemente mencionados em pesquisas e revisões científicas sobre o mangostin:
- Redução de radicais livres, graças à presença de antioxidantes, o que pode diminuir danos às células;
- Modulação da resposta imune, auxiliando na regulação de substâncias pró-inflamatórias;
- Apoio à saúde articular, tema frequente em estudos que relacionam mangostin a quadros de dor e rigidez;
- Contribuição para o equilíbrio metabólico, já que a inflamação crônica também está associada a alterações metabólicas.
Como incluir o mangostin na alimentação do dia a dia
A forma mais tradicional de consumo é o fruto in natura. A casca é espessa e não comestível, enquanto os gomos internos têm sabor marcante e textura macia, podendo complementar lanches leves e sobremesas em dietas que priorizam alimentos frescos e variados.
Em alguns países, o mangostin aparece em sucos, polpas congeladas, chás e cápsulas de extrato seco, sempre com a promessa de contribuir para a redução de inflamações. Entre as formas mais comuns de uso estão a fruta fresca, sucos e vitaminas combinados com outras frutas antioxidantes, chás preparados com a casca e suplementos padronizados em teor de xantonas.
Para aprofundar no tema, selecionamos um vídeo do canal Dr. Saúde OFICIAL sobre 15 benefícios do mangostin para saúde:
O mangostin é realmente eficaz contra inflamações
A discussão sobre a eficácia do mangostin contra inflamações ainda está em andamento na comunidade científica. Estudos apontam resultados promissores, principalmente em laboratório e em pesquisas com animais, mostrando redução de marcadores inflamatórios e melhora em parâmetros ligados ao estresse oxidativo.
Em 2025, a visão predominante entre pesquisadores é que o mangostin com potencial anti-inflamatório deve ser considerado como parte de um conjunto de estratégias, e não como solução isolada. Isso inclui alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, sono adequado e redução do consumo de ultraprocessados, enquanto novos estudos definem melhor doses, formas de consumo e grupos que podem se beneficiar de maneira mais direta.




