A kombucha, bebida fermentada à base de chá adoçado, ganhou espaço na rotina de muitas pessoas interessadas em cuidar da saúde intestinal. Produzida com a ação de um conjunto de leveduras e bactérias, conhecido como SCOBY, ela passa por um processo de fermentação que altera o sabor, a textura e a composição nutricional da bebida, podendo colaborar com o equilíbrio da microbiota quando inserida em uma alimentação variada e estilo de vida saudável.
Quais são os principais benefícios da kombucha para intestino e microbiota
Os benefícios da kombucha para o intestino estão relacionados à presença de microrganismos vivos e de ácidos orgânicos gerados na fermentação, que ajudam a criar um ambiente mais favorável às bactérias benéficas. Um ecossistema intestinal equilibrado tende a auxiliar na digestão de fibras, na produção de algumas vitaminas e na integridade da mucosa intestinal, além de possivelmente reduzir sintomas como estufamento em algumas pessoas.

Leia também: Essa folha brasileira é usada há gerações para aliviar dores e inchaços do corpo e cresce fácil em casa
Como a kombucha atua no intestino na prática
A kombucha atua principalmente por três frentes: aporte de microrganismos, produção de ácidos orgânicos e potencial efeito antioxidante dos compostos do chá. Apesar de a quantidade de bactérias probióticas variar conforme o preparo, a bebida tende a contribuir para a diversidade da microbiota, marcador importante de saúde intestinal, desde que não substitua tratamentos médicos nem probióticos prescritos por profissionais de saúde.
Quais cuidados ter ao consumir kombucha para a saúde intestinal
O consumo de kombucha exige cuidados para que o intestino seja beneficiado sem exposição a riscos desnecessários, principalmente em preparos caseiros, que demandam higiene rigorosa, utensílios adequados e controle de tempo e temperatura. Também é importante avaliar teor de açúcar, acidez e possíveis interações com condições pré-existentes, como gastrite, refluxo, alterações glicêmicas e síndrome do intestino irritável.
- Escolher produtos confiáveis: optar por marcas registradas e com controle de qualidade ou, no caso da produção caseira, seguir orientações de fontes especializadas, como guias de instituições de saúde ou de profissionais habilitados.
- Observar o teor de açúcar: algumas versões industrializadas contêm adição de açúcar ou sucos em excesso, o que pode prejudicar quem busca melhorar o intestino e controlar peso ou glicemia.
- Começar com pequenas quantidades: iniciar com porções menores, monitorando como o organismo reage, especialmente em pessoas com intestino sensível ou histórico de síndrome do intestino irritável.
- Evitar exageros: a bebida é fermentada e contém ácidos; em excesso, pode gerar desconforto gástrico, alterações do esmalte dentário ou mudanças indesejadas no trânsito intestinal.
Para aprofundar no tema, selecionamos o conteúdo do canal do Dr. Samuel Dalle Laste, que já conta com mais de 2 milhões de inscritos. No vídeo a seguir, o canal detalha sobre os benefícios da kombucha para saúde:
Como combinar kombucha com outros hábitos alimentares para favorecer o intestino
Para que os possíveis benefícios da kombucha sejam melhor aproveitados, a bebida deve ser inserida em um contexto mais amplo de cuidado com a alimentação, priorizando legumes, verduras, frutas, grãos integrais e leguminosas, que fornecem fibras para as bactérias benéficas. Outros alimentos fermentados, como iogurte, kefir e vegetais fermentados, podem complementar esse cenário, compondo uma dieta variada em microrganismos e substratos para a microbiota, sempre respeitando tolerância individual e orientação de um profissional de nutrição ou de saúde.




